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Enviada em: 30/07/2019

Promulgada pela Organização das Nações Unidas, em meados do século XX, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o acesso à saúde e ao bem-estar social. Conquanto, o consumismo exacerbado e, consequentemente, a geração de lixo em excesso no Brasil, são fatores que impossibilitam uma grande parcela da população de desfrutar desses direitos universais na prática. Tal problemática implica em diversas complicações ambientais e sociais, como a contaminação do solo, da água e a proliferação de doenças, portanto, urge correção.   Em primeira análise, tem-se o advento da Segunda Revolução Industrial, no século XIX, como impulsionador do consumismo na sociedade, em razão do surgimento de diversos produtos, principalmente os eletroeletrônicos, que, com o passar dos anos, tornaram os indivíduos extremamente imediatistas e desprovidas de visão crítica acerca das mazelas deixadas por seus atos. E isso é algo inadmissível atualmente, por isso, deve ser combatido.   Por conseguinte, há a liberação excessiva de lixos, o que, muitas vezes, ocorre em locais inapropriados, causando poluições e problemas graves de saúde. Segundo relatório da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), de 2016 para 2017 o despejo inadequado de lixo aumentou em 3%, bem como a geração individual, pois cada brasileiro liberou 378 kg anualmente. Tais fatos fizeram com que o país gastasse três bilhões de reais com o tratamento de pessoas contaminadas pelos lixões. Nesse sentido, medidas devem ser tomadas para reduzir, ou até mesmo erradicar esse impasse.   Diante dos argumentos supracitados, cabe ao Ministério da Educação informar de forma mais eficaz a população dos riscos existentes no consumismo desenfreado e da importância de liberar o lixo de maneira correta, por meio de campanhas socioeducativas, realizadas em instituições de ensinos públicos e privados, visando assim, uma sociedade mais consciente e organizada. Ademais, o Governo Federal deve investir mais em sistemas de tratamento do lixo, como aterros sanitários, coleta seletiva e incineração, para evitar gastos maiores futuramente com a saúde dos indivíduos. Com tais implementações, o Brasil poderá se desprender dos problemas relacionados ao lixo e garantirá os direitos de seus indivíduos.