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Enviada em: 02/08/2019

Em meados do século passado, o escritor Stefan Zweig mudou-se para o Brasil devido à perseguição nazista na Europa. Bem recebido e impressionado com o potencial da nova casa, Zweig escreveu um livro cujo o título é até hoje repetido: "Brasil, país do futuro". Entretanto, quando se observa o crescente aumento da produção de lixo ocasionado pelo consumo exacerbado, percebe-se que a profecia não saiu do papel. Nesse sentido, é preciso entender suas verdadeiras causas para solucionar o problema.       Em primeiro lugar, vale sinalizar que, o sistema capitalista somado ao crescente sucesso econômico do Brasil, leva a população a consumir, cada vez mais, desenfreadamente. Pois, propagandas midiáticas incentivam as pessoas a comprar produtos vendidos no mercado, aumentando, consequentemente, a produção de lixo no país.      Em uma linguagem mais aprofundada, sabemos que os rejeitos chegam aos lixões sem estarem, devidamente, separados, pela falta de coleta seletiva feitas em grandes cidades. De acordo com Rosale Bregantin Brarbosa, grandes centros urbanos tem como depósito de lixo os lixões à céu aberto que são prejudiciais ao meio ambiente, por, além de atrair animais e insetos peçonhentos, emitem gases poluentes para a atmosfera.       Portanto, para que a profecia de Zweig se torne uma realidade, é mister que o Estado tome providências para mudar o quadro atual. Para a conscientização da população brasileira a respeito do problema, urge que o Ministério do Meio Ambiente (MMA) crie, por meio de verbas governamentais, campanhas publicitárias nas redes sociais que detalhem o funcionamento das coletas seletivas e advirtam os internautas do perigo de poluição, sugerindo ao interlocutor o hábito de reutilização e reciclagem dos produtos adquiridos. Somente assim, será possível conter a crescente produção de lixo no Brasil.