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Enviada em: 13/08/2019

A Constituição Federal Brasileira garante aos brasileiros a inviolabilidade do direito à saúde. No entanto, o lixo gerado pelas atividades humanas, impossibilita que muitas pessoas desfrutem desse privilégio. Nesse contexto, não há dúvidas de que esse mal é um desafio social, o qual ocorre, devido não só à precarização da educação, mas também, ao alto poder de consumo.      Vale destacar, de início, que uma das principais motivações para essa questão é a precarização da educação. Isso porque tal sistema, no Brasil, é pouco estruturado. Em consequência disso, uma grande parcela populacional não dispõe de educação ambiental, além de não possuírem conhecimentos sobre a correta destinação de resíduos. Haja vista que de acordo com dados do Ministério do Meio Ambiente, cerca de 70% da sociedade coleta o lixo de forma incorreta, situação a qual facilita a origem de doenças como a leptospirose. Logo, é fundamental maior atenção do Governo em relação ao saneamento básico, a fim de promover o rumo adequado de substratos, já que, segundo Paulo Freire, “se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”.      Faz – se mister, ainda, salientar o alto poder de consumo como impulsionador do tema. Visto que as mídias sociais, permitem mais interatividade entre os usuários, e promovem o consumismo, pois, nelas circulam inúmeros anúncios da tecnologia moderna, os quais intensificam o mercado consumidor. Portanto, propagandas que nem essas, são compartilhadas na net, igualmente alcançam mais de 500 mil pessoas, conforme bases do site UOL. Nesse âmbito, quanto mais a sociedade consume, maior é a quantidade de produtos descartados, portanto, todos os meses são recolhidos das rodovias brasileiras milhares de toneladas de lixo, e isso, além de prejudicar o meio ambiente, causa risco à vida. Tal situação agrava o problema de desastres ambientais, pois, em concordância com Francis Bacon, “o modo mais seguro de prevenir as revoltas, é eliminar a sua matéria”. Por isso, é fundamental a conscientização nacional, para diminuir o consumo exagerado, tanto quanto desequilíbrios ecológicos.       Enfim, com objetivo de garantir saúde aos brasileiros, o Poder Público deve promover ações mais inerentes à realidade social, por meio de alertas sobre educação ambiental, bem como a diminuição do consumo desenfreado, com objetivo de mostrar os prejuízos que essas culturas representam à vida. Isso pode ser feito nas escolas, mediante campanhas educativas que dão orientações quanto à sustentabilidade ambiental, tal como o correto destino do lixo, em que alunos e pais serão o público alvo. Tudo isso com a finalidade de proporcionar uma vida saudável à sociedade, além de prevenir desastres no ecossistema. Só então seremos uma sociedade que promove a igualdade de direitos garantidos conforme a Carta Magna.