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Enviada em: 07/08/2019

Com o advento da urbanização e estabelecimento do capitalismo como um sistema homogêneo em todo o mundo, o consumismo foi estimulado e tornou-se intrínseco no meio social. Em razão disso, as consequências dessa cultura tomam grandes proporções, deixando tão somente de ser um problema social, como também ambiental e governamental.   É indubitável que a cultura consumista esteja entre as causas do problema. Segundo Hegel, a cultura impõe determinada visão de mundo, em que seus fins são impessoais e coletivos. Assim, observa-se que este apreço consumista contemporâneo está diretamente interligado com o crescimento de lixo no Brasil e no mundo, uma vez que essa é a resposta ao atendimento das demandas populacionais, especificamente de bens de consumo pouco duráveis, tais como os alimentos industrais envoltos em embalagens que incitam a renovação e descarte dos mesmos, e se não corretamente, geram o ciclo de problemas como poluição na cidade, rios e mares, sequenciando doenças na população.   Análogo a isso, segundo o sociólogo Durkeim, fato social é a maneira de agir e pensar coletivamente. Seguindo essa linha de pensamento, fica nítido que a cultura do desperdício e do descarte ao lixo em ambientes não propícios, foram naturalizadas e passadas entre gerações, de tal forma que sem que tenham consciência dos problemas ambientais por meio de seus atos, contribuem para o ciclo vicioso de práticas que alimentam a engrenagem da superprodução e acumulação da questão supracitada.   Torna-se evidente a precisão de alternativas que contornem a situação de lixo no país. Em decorrência disso, o principal condutor de mudanças concentra-se nas mãos da população, a qual em núcleo familiar deve induzir práticas sustentáveis como coleta seletiva, instrução ao descarte adequado e prezar pelo cuidado consumista ambiental, como não optar pelos descartáveis. O governo e as empresas, em uma parceria público-privada, devem procurar solidificar o conceito da sustentabilidade, com  a solidificação de ideias eco sustentáveis, como renovação de embalagens para reutilizáveis e/ou biodegradáveis, de modo que, assim, o ciclo do lixo seja regularizado.