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Enviada em: 12/08/2019

A animação da Disney "e-wall" retrata um futuro onde o lixo tomou conta da Terra, e o robozinho vivente nesse caos ao localizar um planta no meio dos dejetos a endeusa. Nessa perspectiva, pode-se pensar que talvez esse futuro esteja próximo, na contemporaneidade o papel da mídia é fomentar um consumo desenfreado e como consequência temos uma produção de lixo que segue em ritmo exponencial.        A esse respeito, é necessário repensar algumas atitudes de forma a construir um futuro diferente da animação. O filósofo alemão, Hans Jonas, em uma de suas obras traz a ideia da "ética da responsabilidade", que discute o quanto se pode usufruir dos recursos disponíveis hoje, sem afetar as gerações futuras. Seguindo tal pensamento e estudando a impossibilidade do comprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos devido ao grande volume de lixo produzido, uma consequência do consumo exacerbado, leva a concluir que políticas públicas visando reduzir, reciclar e reutilizar são essenciais.      Num segundo momento, a geração presente deve-se atentar aos desafios por métodos mais eficientes de descarte. Hodiernamente o modelo econômico é o capitalismo, e sua ideia da busca pelo lucro deve ser aplicado ao lixo. O reaproveitamento não é uma novidade, porém é pouco aplicado e incentivado, em dados do Portal EcoD, dos 5568 municípios brasileiros, apenas 7 possuem 100% da coleta seletiva implementada. Logo, buscar uma associação da esfera Federal e Municipal em prol de otimizar tal prática, a coleta seletiva, é fundamental para manutenção do regime vigente.        Pode-se perceber, portanto, que ações visando a redução do lixo e o consumo consciente devem ser incentivados. A mídia televisiva, com seu poder de persuasão, demostrado no fomento aos bens de consumo, deve lançar campanhas publicitárias que busque incentivar o pensamento do reaproveitamento e reuso do lixo gerado. Tais publicações podem exibir, por exemplo, ideias para o reaproveitamento através do artesanato.