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Enviada em: 12/08/2019

"Vivemos em uma época perigosa - o homem domina a natureza antes que tenha aprendido a dominar a si mesmo", disse Albert Schweitzer, filósofo alemão. Analisando o pensamento e trazendo ao Brasil, nos tempos atuais, percebe-se a falta de comprometimento com o destino dos resíduos pessoais e a coleta seletiva de lixo. Subsequente ao consumo desenfreado da população, que não possui a mínima noção de educação financeira podendo levar à eminência de uma catástrofe ambiental.      Em primeiro lugar, o recurso da coleta seletiva de lixo no Brasil é um sucesso para as latas de alumínio, segundo a ABAL - Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio - 98,7% das latas produzidas no Brasil foram recicladas. Embora a reciclagem dos demais produtos não seja eficaz, deve-se ter como o exemplo as latas de alumínio para que o hábito de separar lixo se perpetue no cotidiano.    Além disso, o consumismo, que é correlacionado diretamente ao capitalismo, torna ainda mais difícil o combate à redução de produção de lixo. Conforme a PEIC - Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor - feita em abril de 2019, 77,6% dos endividados devem ao cartão de crédito. Visto que, a irresponsabilidade de comprar bens supérfluos deve-se à inexistência de um controle financeiro e emocional que atinge todos os brasileiros, juntamente ao marketing que cria necessidades para vender produtos.        Portanto, é mister que o Estado tome providências para superar o quadro atual. Para a conscientização da população sobre o assunto, urge que o MMA - Ministério do Meio Ambiente faça pontos de coleta seletiva para os materiais recicláveis e o MEC - Ministério da Educação e Cultura implante a educação financeira e ambiental desde o nível fundamental ao médio por meio de verbas públicas. Somente assim, será possível combater a produção de lixo em massa e finalmente o homem aprenderá a dominar a si mesmo.