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Enviada em: 17/08/2019

Com a expansão do capitalismo, após a Guerra Fria, pode-se observar grandes possibilidades a fim de aumentar o consumo e a geração de lucro entre a população. Torna-se evidente, no entanto, o desenfrenado desejo de adquirir produtos para estar em uma patamar considerável entre a sociedade. Dessa forma, há uma produção gradativa de lixo por uma conjuntura social marcada pela insatisfação e, assim, afirmando as consequências do desenfreado consumo. Segundo o filósofo Karl Marx, o homem é produto do meio e, logo, é possível explicar a obstinação da sociedade em sempre querer consumir. Dessa forma, crianças ao adquirirem um brinquedo, enjoam facilmente desse, o que corrobora para a tese de Karl Marx, mostrando que a insatisfação está presente desde sempre na conjuntura social. Desse modo, segundo dados do SPC Brasil, apenas 28% dos brasileiros são consumidores conscientes e o restante, portanto, acumuladores de dívidas. Além disso, grandes consequências são notórias, como acúmulo de lixo no meio ambiente. O documentário "Oceano de plástico" retrata uma enorme quantidade de resíduos plásticos no oceano, o que colabora para a morte de animais marinhos e extinção de espécies. Ademais, os detritos colaboram para difusão de diversas doenças, haja vista que mosquitos são atraídos pelos lixões. Dessa maneira, em contexto ambiental, corrobora para tese de Isaac Newton, o qual diz que para toda ação há uma reação; logo, o consumismo exagerado é evidente nos indivíduos, tornando capaz de gerar efeitos irreversíveis no planeta Terra. É evidente, portanto, que a relação entre o consumismo e o aumento de lixo está enraizada na sociedade e , assim, necessita-se de medidas efetivas. Nesse sentido, o Ministério da Educação, em conjunto com as escolas, deve propôr á grade curricular, aulas de educação financeira e ambiental a fim de que o próprio indivíduo desde a educação básica possa ter equilíbrio sobre o consumo e responsabilidade para com o meio ambiente. Logo, a problemática do aumento de lixo poderá ser amenizada e, enfim, retirar o ideal de consumo supérfluo da população.