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Enviada em: 20/08/2019

A Revolução Técnico - Científica - Informacional trouxe consigo a ascensão do mercado, a valorização da compra e um conceito de felicidade mercadológica, nunca satisfeita. Nesse contexto, a sociedade contemporânea se encontra imersa em um consumismo exacerbado. Por consequência, o volume de resíduos gerados vem aumentando progressivamente ao longo dos anos. Diante disso, é necessário um debate sobre a questão do lixo e a sociedade do consumo no Brasil.   Em primeira análise, o renomado sociólogo, Zygmunt Bauman, estabelece um conceito de modernidade líquida, em que se afirma: “vivemos tempos líquidos, nada é para durar”. Percebe-se que o autor relaciona os problemas emocionais do Ser Humano com a necessidade de uma busca incessante por novos produtos, mercadorias e tecnologias, de modo a ter uma falsa sensação de felicidade momentânea. Enquanto isso, grandes empresas desenvolvem novas e novas atualizações do que é imposto a ser o bem estar social, moldando a sociedade do consumo, sempre com base no acúmulo e na rápida substituição.   Outrossim, o documentário “The Story of Stuff” retrata o panorama de um ciclo prejudicial para a população, baseado na exploração de recursos naturais, consumismo, depósito e acúmulo de lixo. Esse novo modelo de civilização proporciona toneladas de lixo diariamente ao ambiente, fator agravado por falta de políticas públicas eficientes para o reaproveitamento, depósito e coleta desses materiais.   Portanto, cabe às escolas aliadas as conjunturas do Estado, desenvolver palestras, peças teatrais e debates públicos sobre a sociedade do consumo, explicando suas causas e efeitos maléficos para o ambiente e população, por meio de grupos, em bairros e instituições educacionais, com o objetivo de orientar a um pensamento mais crítico e questionador do atual cenário vivenciado. Em somatório, o Ministério da Infraestrutura desenvolver programas mais eficientes de coleta e depósito do lixo. Desse modo, poderemos formar uma sociedade mais sustentável e desenvolvida.