Materiais:
Enviada em: 08/05/2018

É de conhecimento geral que uma boa base literária é fundamental para uma formação solida educacional do ser humano. Países desenvolvidos como Coreia do Sul, Reino Unido ou Alemanha, priorizam a educação e o ensino literário em sua grade curricular, transformando-os em grandes potências mundias. Entretanto, essa não é realidade de países como o Brasil, por exemplo, em que no ensino publico, os alunos não recebem estímulos para adentrar no mundo da literatura.     Primeiramente, é notório observar que o Brasil possui grande histórico de analfabetismo. O ensino obrigatório para crianças foi instaurado em meados da Era Vargas, mais de 400 anos após a colonização do país. Neste meio tempo, apenas crianças da elite da época tinham acesso à escola, tornando esse ambiente exclusivo apenas para aqueles que obtinham um elevado poder aquisitivo, no qual não era uma realidade para a maioria da população daquela data. Outro fato notável é o não estimulo do Governo para introduzir as crianças ao hábito de leitura na contemporaneidade, a maioria das escolas publicas nacionais, por exemplo, não possuem em sua base comum curricular a opção de estimular os pequenos a leitura desde cedo.   No entanto, algumas escolas, de cunho particular ou institutos federais, possuem uma lista mensal de livros que os alunos devem ler, porém, a leitura obrigatória não é prazerosa e tão pouco ajuda na formação estudantil ou pessoal dos jovens. Estes se veem obrigados a ler livros de difícil compreensão, o que os afasta desse costume. Livros como Harry Potter, Percy Jackson ou Jogos Vorazes, são os mais indicados para pessoas na iniciação literária, Machado de Assis, embora seja importante para a literatura nacional, deve ser lido posteriormente, quando essa prática já estiver concreta no dia a dia.    Conclui-se, portanto, que é necessário um maior investimento governamental no que se refere ao estimulo da leitura na sociedade contemporânea nacional. Apesar de algumas escolas já possuírem esse viés, o Governo em parceria com o Ministério da Educação devem propor uma base mensal de livros para as escolas de todo o país, sendo ela palpável para cada realidade escolar. Os pais também possuem um papel fundamental na educação literária de seus filhos, estimulando-os a leitura de livros em casa, assim o analfabetismo funcional tão presente no país poderá finalmente ser enradicado por completo.