Enviada em: 04/06/2018

Durante a Idade Média, apenas as pessoas ligadas a Igreja tinham acesso a leitura, diferentemente de hoje que encontrar livros para comprar ou emprestar é bem simples. A literatura proporciona às pessoas o contato com valores que contribuem para a construção de pensamentos referentes a sociedade. Apesar disso, a falta de incentivo a leitura na infância e a comodidade em leituras superficiais dificultam o crescimento intelectual das pessoas.    É essencial que o hábito de ler seja desenvolvido desde criança através de contos de fadas ou fábulas. Porque tão importante quanto a alfabetização é o estímulo da interpretação sobre a sociedade, a exemplo do lobo mau da Chapeuzinho Vermelho que remete às pessoas malvadas, as quais não se deve espelhar. No entanto, a vida corrida dos pais promove o descaso diante da formação de valores de seus filhos, e a consequência são jovens que não veem a literatura como algo prazeroso.  Diante disso, as pessoas passam a simplesmente ler sem ao menos conseguir extrair informações que estabelecem reflexões sobre a realidade. Assim, o conhecimento de mundo que através da literatura é adquirido se torna raso, e a criação de senso crítico não é concebida, gerando alienação. E então, a população acaba se tornando refém de problemas que poderiam ser facilmente solucionados de modo coerente caso parasse para refletir.    Dado o exposto, é necessário que os pais auxiliem na processo intelectual de seus filhos, inicialmente lendo histórias para eles e depois levando-os em bibliotecas e feiras literárias para que possam desde cedo desfrutar desses espaços. Além disso, as escolas devem desenvolver atividades que possam fornecer maior interesse nos alunos perante a literatura, como debates sobre livros que trazem situações sociais semelhantes as atuais e que ajudem na evolução do senso crítico.