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Enviada em: 23/06/2018

No mundo contemporâneo define-se como literatura a técnica de expor textos escritos que representa comunicação, linguagem e criatividade, sendo considerada a arte das palavras. Nesse sentido, a leitura possui um valor de estimular não só o imaginário, mas também a interpretação das ações dos indivíduos na sociedade, e ainda proporciona melhoras cognitivas, podendo até mesmo aumentar a longevidade. Todavia, a falta de incentivo a leitura como fonte de desenvolvimento para as relações pessoais faz com que muitos cidadãos não tenham o hábito de ler e, consequentemente, tenham dificuldades para entender as emoções existentes e  enfrentar os problemas.  Dito isso, segundo uma pesquisa publicada na revista Science, a literatura pode ajudar no relacionamento com outras pessoas, levando o leitor a interpretar melhor as emoções alheias. Isto é, uma vez que uma pessoa não é introduzida a leitura desde a infância, essa não irá desenvolver um pensamento crítico, uma concentração e empatia aos outros tanto quanto uma criança que teve acesso à essa ferramenta.  Além disso, o incentivo a leitura como forma de aprender gramatica e ser útil apenas para as provas de vestibulares, desestimula tal hábito e gera nos cidadãos a noção de que o ato de ler não traz benefícios para a vida em sociedade. No entanto, de acordo com uma pesquisa publicada na Social Science and Medicine, realizada pela Universidade de Michigan, ler livros reduziu 20% os riscos de mortalidade das pessoas que, por 12 anos, foram acompanhadas. Tal estudo ainda afirma que essa prática permite ao leitor estabelecer conexões entre o que está sendo lido e o mundo ao redor.  Portanto, dado que a ação da leitura traz diversos benefícios não só para a pessoa no qual está obtendo informações, assim como também, para a sociedade em que essa se insere, cabe ao Governo Estadual, por meio de impostos, desenvolver projetos nas escolas das redes públicas a fim de motivar e envolver os alunos no processo da obra. Com a elaboração de concurso de jovens escritores e palestras com autores regionais, o Estado juntamente com as escolas, proporcionarão um maior desenvolvimento desses. E também, é de suma importância que, os responsáveis pela elaboração das provas específicas das grandes universidades do país, abordem as obras literárias mas trazendo-as para o cotidiano social dos indivíduo, para que, dessa forma, o número de leitores cresça e, com isso, a evolução destes no meio em que vivem seja maior.