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Enviada em: 29/04/2019

Leitura. Senso Crítico. Autodesenvolvimento. Raciocínio lógico. Diversão. Essas são algumas constantes que permeiam a discussão sobre a função da literatura na sociedade brasileira vigente. Assim, mesmo com todo o desenvolvimento social e tecnológico presente, o hábito da leitura ainda está muito aquém do necessário para a obtenção de uma sociedade crítica e inteirada. Nesse sentido, percebem-se dois pontos nessa problemática: a correlação entre falta de leitura e a criminalidade, e a precária estrutura física das escolas públicas brasileiras.     Nesse contexto, é importante salientar que a prática da leitura é fundamental para a diminuição da criminalidade e da violência na sociedade, pois ajuda a transplantar empatia para a mente do leitor e a fortalecer sua noção de certo e errado. Segundo a revista Veja, o livro tem o poder de fazer o leitor se colocar no lugar de outras pessoas, e, além disso, abre a mente do indivíduo para conceitos novos, combatendo os prejulgamentos. Torna-se claro, à vista disso, que a repressão não é a única alternativa para a violência, e pode ser utilizada em conjunto com outros fatores menos invasivos, como a leitura.  Ademais, outro grande fomentador dessa problemática é a indigna situação de muitos estudantes, principalmente os mais pobres, em muitas escolas brasileiras. E o culpado não é a falta de dinheiro, como muitos dizem, e sim a corrupção e a incompetência administrativa, pois somos a sexta maior economia do mundo, para onde será que está indo todo esse dinheiro?. Com isso, é óbvio que a desonestidade e a improficiência reinam no Brasil.  Fica evidente, portanto, que a leitura é imprescindível para o desenvolvimento humano e social. Nesse sentido, faz-se necessário que o Governo, por meio do Ministério da Cultura, proporcione palestras gratuitas a população, contratando educadores e especialistas, para que os cidadãos sejam incentivados a leitura o máximo possível. Além disso, é preciso que a mídia averigue e denuncie todo tipo de corrupção e descaso com o dinheiro público. Só assim, a leitura será enaltecida no Brasil.