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Enviada em: 14/05/2019

O modernismo, iniciado na primeira metade do século XX, foi um movimento literário marcado pela denúncia social e o regionalismo e uma obra que representa bem esse período é "A Bagaceira". Ela retrata a vida dos brejeiros nordestinos e é um exemplo de como a literatura pode mostrar a realidade ao passo que conta uma narrativa. Apesar de ser imprescindível aos indivíduos, esta arte por vezes é desvalorizada e urge o reconhecimento de sua importância.    Essa desvalorização da literatura possui diversos motivos, sendo um deles o desinteresse pela leitura. Isso acontece geralmente porque não há incentivo em casa, e na escola o contanto com os livros é de forma pouco analítica. Além disso, os clássicos como Machado de Assis e Clarice Lispector não são os mais adequados para leitores jovens que, em razão disso, evitam a leitura após a fase escolar.     Outro fator que afasta o indivíduo do ato de ler é a dificuldade de concentração. Ler requer tempo e atenção sendo considerada uma das formas mais eficazes de absorção de conhecimento. Por levarem uma vida "corrida", com pouco tempo livre, muitos optam por passar esse horário com atividades que exigem menos esforço como usar as redes sociais.      Conquanto, a leitura é um fator significativo na formação de uma pessoa pois estimula a reflexão, o senso crítico e a empatia. Nas palavras do filósofo Mário Sérgio Cortella, "nós vivemos na literatura aquilo que é a multiplicidade da vida". Logo, um livro representa o estímulo à imaginação, a expansão do vocabulário, o conhecimento de mundo.     Em virtude do que foi mencionado, é perceptível que ler é um hábito que deve ser incentivado e isso pode ser alcançando através de algumas ações. Promover debates e gincanas literárias nas escolas, bem como divulgar atividades culturais pela mídia e criar bibliotecas públicas são exemplos que podem ajudar na criação do referido hábito. Desse modo, a literatura seria valorizada e continuaria sendo ferramenta de denúncia e de lazer.