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Enviada em: 23/03/2017

As ONGs, em sua completude, querem o bem e o progresso das pessoas?   Em meio a demandas necessárias para se dirimir problemas sociais, criou-se as ONGs com a função de alcançar tais intentos, entretanto, nem todas têm - por objetivo - a promoção do bem estar à sociedade. Assim sendo, devemos nos atentar à questão em que há organizações corruptas e também as que insistem na continuidade de situações de infortúnio para que haja motivos de sua atuação e existência para que evitemos mais contratempos futuros.   No Brasil, as organizações não governamentais têm andado ao lado dos governos - na maioria das vezes - buscando auxiliar a sociedade, contudo, ainda há casos de corrupção sistêmica envolvendo as mesmas que acabam denegrindo a sua imagem e o seu papel enquanto órgão social. Por esses motivos, por exemplo, o caso catarinense do deputado Celso Antonio, já preso, acusado de desviar recursos públicos junto às ONGs destinados ao esporte ainda persistem. Por isso, a sociedade civil organizada deve sempre estar vigilante quanto ao emprego de fundos do governo, que são gerados pelos impostos pagos pelos cidadãos brasileiros, e exigir transparência de gestão e fiscal aos nossos políticos.    Na contemporaneidade que vivemos, as entidades não governamentais têm - por princípio - promover a solução de problemas que assolam as sociedades com um todo, entretanto, há - uma minoria - delas que se dedica em manter os dissabores sociais para que sua ação seja sempre necessária e, dessa forma, angariar benefícios em causa própria. Assim é, tanto que, como exemplo, há a situação em que a ONG Limiar está sendo investigada por intermediar o tráfico de pessoas em São João do Triunfo, Paraná, em vez de auxiliar crianças e adolescentes em situação de risco e, dessa maneira, compreende-se que devemos combater essas organizações que não buscam honrar seu papel.   Nossa sociedade busca melhorar e se tornar mais ética com o transcorrer do tempo, porém nem sempre isso é alcançado. Em função disso, as ONGs foram elaboradas para ajudar as pessoas a solucionar infortúnios sociais. Não obstante, muitas falham e se corrompem desviando dinheiro e persistindo em problemáticas que deveriam consertar. Por assim ser, é necessário que os governos intervenham em forma de lei imediatamente para que essas associações sejam obrigadas a ser transparentes  colocando mensalmente na internet planilhas específicas que mostram todo o seu fluxo financeiro e gráficos de desempenho no problema social trabalhado para que qualquer cidadão tenha acesso a elas e, assim, evitemos mais casos de desvirtuação ética na conduta dessas corporações, visto que como disse o historiador Capistrano de Abreu: "Quem não combate o mal; colabora com ele".