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Enviada em: 30/04/2017

Após o fim da Segunda Guerra Mundial, a criação da Organização das Nações Unidas (ONU) se responsabilizou pela mediação de conflitos e garantia da paz em âmbito global. Na contemporaneidade, as organizações não-governamentais, apesar de encontrarem alguns obstáculos, seguem o mesmo caminho, priorizando questões ligadas aos direitos humanos. Fatores de ordem política, bem como educacional, caracterizam o dilema vivido por esses movimentos.    É importante pontuar, de início, a relevância das ONGs em cenários de descaso dos governos frente aos setores sociais. Ao se desvencilhar da burocracia e do receio a perdas financeiras, típico das políticas estatais e iniciativas privadas, a atuação dessas organizações ganha destaque em quadros políticos caóticos. Tal fato pode ser ratificado pelo surgimento de diversos programas voltados para a área social, como a UNICEF, criada para auxiliar milhões de crianças ao redor do globo, executando, assim, medidas de responsabilidade dos Estados.      Outrossim, tem-se as falhas na educação brasileira quanto à abordagem do tema. As escolas, por serem espaços de construção da cidadania e da consciência social, deveriam ressaltar o papel das ONGs e estimular a participação da juventude nesses movimentos. Entretanto, a omissão do meio estudantil frente a esse fenômeno desestimula sua atuação, já que, segundo a Carta Capital, a base dessas equipes é a inovação e o diálogo com as mudanças, características inerentes aos jovens.    É notória, portanto, a influência de fatores políticos e educacionais na problemática supracitada. Nesse viés, cabe às escolas, em consonância com a mídia, orientar a população sobre o papel das ONGs na sociedade. A ideia é, a partir de palestras e debates nas salas de aula e campanhas nas rádios e televisões, incentivar a juventude a participar desses movimentos. Paralelamente, as próprias organizações não-governamentais devem divulgar seus trabalhos nos veículos de comunicação para que consigam simpatizantes das causas abordadas.