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Enviada em: 03/08/2019

A  tecnologia da 3ª Revolução Industrial está a serviço de inúmeros setores da vida social, inclusive da educação. Nesse sentido, as startups são uma forte alternativa para suprir as necessidades escolares, em virtude de situações econômicas e estruturais. Porém, é importante que haja cuidado em relação à qualidade dos serviços prestados.         Em primeira análise, pelos dados do IBGE, 80% das escolas de ensino básico são públicas, e a carência de tecnologia por conta da burocratização e da baixa estrutura são fatores limitantes da qualidade de ensino. Logo, o aluno de instituições privadas é mais preparado para enfrentar um vestibular, e é nesse quesito que as startups se destacam. Um exemplo é a plataforma Descomplica, que oferece cursos para Enem e vestibulares com preços menores, isso contribui com a preparação dos estudantes e favorece a população de baixa renda.      No entanto, para que a função primordial dessas empresas educacionais seja efetivada com êxito, é necessário que haja um controle de qualidade dos serviços. Nesse caso, é importante dar ênfase à formação dos professores que disponibilizam aulas gravadas, visto que não há um contato direto entre educador e aluno. Além disso, os materiais não são elaborados por profissionais renomados, fato que desencadeia uma desconfiança em relação à veracidade das informações veiculadas.              Em síntese, a tecnologia tem um papel fundamental na educação do país, mas precisa ser fiscalizada. Logo, cabe ao Ministério da Educação exigir a disponibilização do currículo dos professores em cada plataforma online de ensino - com cadastro no site do MEC - e cada educador terá as informações verificadas pelos órgãos competentes. Ademais, é necessário que cada material tenha a fonte da retirada dos conteúdos e o nome do professor que elabora, a fim de garantir que as startups sejam benéficas a todos os segmentos.