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Enviada em: 22/08/2019

Segundo o escritor brasileiro Augusto Cury, educar não é repetir palavras, é criar ideias, é encantar. Essa frase reflete bem os novos tempos da educação. Ainda que, o sistema de ensino brasileiro tenha algumas deficiências devido ao descaso governamental, as startups com enfoque na educação tem mitigado esse problema. Nesse sentido cabe destacar que, as jovens empresas, democratizam o acesso à aprendizagem  e revolucionam o modo de ensino. Com isso, as stardups tem um papel educacional importante para o século XXI.     Em uma primeira análise, o acesso a faculdades federais no país pode, em certa medida, ser injusto, pois para se ter acesso a um curso preparatório para vestibular torna-se pouco viável para quem tem uma renda  baixa, devido aos altos custos. Entretanto, as startups ao proporcionar plataformas de ensino de qualidade e a custos baixos, dão ao aluno de baixa renda uma chance mais justa de acesso a universidade, democratizando o ensino. Nesse sentido, uma pesquisa feita pelo jornal Estado de São Paulo, mostra que a cada ano mais alunos que estudaram apenas pela internet são aprovados. Porém, ainda assim, muitos jovens não tem acesso a rede, empecilho que precisa ser enfrentado.    Por conseguinte, a tecnologia trouxe uma nova modalidade de ensino, o edtech o qual é uma mistura de tecnologia e educação. Na medida que, o acesso a informação avançou o modo de aprendizado também, a educação atual foca mais no entendimento e interdisciplinaridade, assim, aulas que mais parecem documentários começaram a surgir. Sabendo disso, o professor da startup edtech passou a ser um extensão do professor presencial, segundo uma reportagem feita pelo portal de notícias G1. Contudo, ainda há docentes que não conseguiram se adaptar ao novo sistema e sofrem para ter atenção de seus alunos, problema que necessita de um debate.   Diante do exposto, portanto, é mister que o Estado faça, por intermédio do Ministério da Educação, um plano nacional de democratização da internet. Nesse sentido, o MEC deve disponibilizar um maior numero de computadores nas escolas e financiar o aluno de baixa renda que queira adquirir um dispositivo para estudar, também, por meio do mesmo plano, criar mais  áreas publicas de acesso gratuito a internet. Ademais, o mesmo Ministério deve criar feiras e palestras de atualização para professores ainda não adaptados ao novo modo de ensino, para que, assim, melhore a qualidade das aulas. Com isso,  a democratização e o nível acadêmico brasileiro pode melhor muito, deixando os descasos para o passado.