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Enviada em: 02/07/2019

Promulgada pela ONU (Organização das Nações Unidas), em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à saúde, educação, segurança, transporte e ao bem-estar social. Conquanto, o machismo ofusca a importância do empreendedorismo feminino na sociedade brasileira, isso impossibilita que uma boa parte da população desfrute desses direitos universais na prática. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada.   Primeiramente, a educação é o fator principal no desenvolvimento de um país. Hodiernamente, ocupa a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema público de ensino eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido na discriminação da mulher no mercado de trabalho. Segundo o site Exame, as empresas abertas por elas tendem a ter a vida mais curta. Diante do exposto, as mulheres empreendedoras acabam enfrentando muito mais obstáculos do que os homens, por conta do preconceito.   Faz-se mister, ainda, salientar o errôneo modelo tradicional de família onde o homem é o provedor como impulsionador da problemática. De acordo com Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é a característica da “modernidade líquida” vivida no século XXI. Diante de tal contexto, o Brasil vive ainda em um modelo arcaico e cheio de padrões que foram estabelecidos apenas por homens desde a colonização e qualquer outra forma de reger esta estrutura é negada veementemente por todos, inclusive por algumas mulheres que foram doutrinadas a acreditarem em tal tolice.   Portanto, fica evidente a necessidade de medidas para reverter a situação. O Estado deve investir na formação das mulheres empreendedoras, criar programas que incentivem as mulheres a se tornarem empreendedoras, promova palestras nas escolas no contexto de mostrar a importância que a mulher tem para o mercado de trabalho. Dessa forma, será possível garantir uma ótica que, de fato, integra indivíduos e promoverá a plena construção de conhecimentos. Só então a sociedade poderá dispor da igualdade de direitos.