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Enviada em: 05/07/2019

Segundo a afirmação de Bernard Shaw, '' ninguém é melhor por ter nascido em determinado país ou família'', não de encaixa perfeitamente na sociedade brasileira, pois as mulheres mesmo sendo mais escolarizadas que os homens não recebem importância proporcional no cenário brasileiro do empreendedorismo. No entanto, mesmo com todas as dificuldades ela vem rompendo barreiras e ganhando visibilidade em um mercado, anteriormente, ocupado por homens.  Em primeira análise, o aumento do número de mulheres nos negócios se dar pelo fato de que a sociedade está mais madura e susceptível a mudanças. Não obstante, alguns anos atrás, o patriarcalismo em que o homem era para os negócios e mulheres para o lar era bastante forte, predominava e que diversas pessoas acreditavam nessa linha de pensamento. Ademais, há períodos em que o papel da mulher era bastante reduzido, como ocorreu na Idade Antiga, em que os homens ocupavam espaços de participação pública e às mulheres estavam reservadas ao espaço privado que, em geral, era o doméstico.   Em segunda análise, a mulher possui o papel de relevante importância no empreendedorismo brasileiro. Historicamente, as escravas africanas trazidas ao Brasil trabalhavam em feiras negociando diversos produtos, mostrando que o papel feminino nos empreendimentos no Brasil começara séculos atrás. Atualmente, com o advento das tecnologias e a diminuição lenta e gradual do preconceito em torno da figura feminina vem quebrando paradigmas e com isso as mulheres estão não somente mais corajosas e entusiasmadas para investir, mas também estão à vontade.   Portanto, é de extrema necessidade que se reconheça a importância que o empreendedorismo feminino exerce no Brasil, pois empregos são gerados e a máquina econômica se mantém em funcionamento. Nessa perspectiva, cabe às instituições de ensino dar o devido apoio pedagógico às crianças, independentemente do sexo, em educação financeira, por meio de atividades lúdicas, para que sejam criados homens e mulheres que saibam cuidar bem do dinheiro. Além disso, a sociedade deve semear o sentimento de isonomia e gozar da liberdade e igualdade dos direitos, '' pois é necessário mostrar as pessoas que elas são mais livres do que pensam, quebrando assim paradigmas do passado'', como citou Michael Focault.