Materiais:
Enviada em: 07/07/2019

A sociedade brasileira mudou bastante ao longo dos séculos, tanto econômica quanto culturalmente. A mulher, por exemplo, conquistou amplo espaço no mercado de trabalho e hoje se destaca no setor do empreendedorismo. Porém, ela deve romper as barreiras impostas pelo patriarcalismo e pela necessidade de uma maior qualificação a fim de assegurar esse espaço.        Devido ao modelo de sociedade patriarcal, o papel da mulher foi limitado aos cuidados dos filhos e à realização de tarefas domésticas, enquanto ao homem coube a tarefa de prover as necessidades da família financeiramente. Tal padrão social impactou profundamente a formação escolar, bem como a trajetória de milhares de homens e mulheres. Com uma educação voltada para o pleno desenvolvimento de suas potencialidades e com a liberdade de atuar em quaisquer áreas, a formação do homem foi bem mais efetiva do que a da mulher, à qual foi renegado o direito de estudar por anos.              No entanto, as mudanças econômicas na sociedade impostas pelas duas grandes Revoluções Industriais redimensionaram o papel da mulhe no mercado. O empreendedorismo é hoje um dos ramos em que elas mais atuam. Embora dados do Sebrae apontem que elas apresentam uma maior escolaridade em relação aos homens e empreendam mais, as mulheres ainda sofrem dificuldades de manter o negócio, ampliar as redes de contato e investir em áreas diversificadas e arriscadas devido ao velho dilema entre a qualificação e a falta de oportunidade ou experiência.             Diante dessa problemática, é necessário mitigar os danos causados pela formação patriarcal na vida feminina e fomentar a participação das mulheres no mercado de trabalho, a fim de que elas desenvolvam suas potencialidades e sejam autônomas. Desse modo, o Ministério da Educação deve inserir na grade curricular das escolas a disciplina de empreendedorismo e, junto com as universidades, promover competições e conceder bolsas para mulheres que se destaquem na área.