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Enviada em: 13/07/2019

O filme “Joy: O Nome do Sucesso” conta a história de Joy Mangano, empresária norte-americana que fez grande sucesso devido à invenção de inovadores produtos de uso doméstico. Assim como a protagonista, muitas mulheres brasileiras sonham em trilhar uma carreira de sucesso, porém, nem sempre isso é possível. Dessarte, nota-se que, apesar da grande relevância que possui o empreendedorismo feminino, o machismo e a falta de engajamento social , dificultam que esse tenha maior êxito.         Em primeira instância, é válido ressaltar que mulheres em cargos de chefia precisam reforçar mais sua autoridade do que homens o fariam. Isso ocorre porque o indivíduo feminino é, historicamente, taxado de “sexo frágil” e tem sua capacidade intelectual subestimada. Dessa forma, empresárias- recém-ingressadas no ramo corporativo- acabam tendo suas práticas descredibilizadas e sua rede de contatos diminuída, assim sendo. Tal situação se evidencia no percentual de empresas já estabelecidas no mercado, que é maior para aquelas geridas por figuras masculinas, de acordo com o portal de notícias G1. Tendo isso em vista, é preciso acabar com o estereótipo do papel da mulher na sociedade.       Ademais, há uma despreocupação da sociedade com o protagonismo feminino no ramo empresarial. De acordo com a filósofa francesa Simone de Beauvoir: “Ninguém nasce mulher, torna-se.” Sendo assim, é possível inferir que a vivência de um indivíduo caracteriza sua feminilidade e ,por conseguinte, o torna mais apto a debater sobre esse universo. Dessa forma, a fim de que as mulheres se sintam melhores representadas, em um meio majoritariamente masculino, é preciso que a sociedade empodere , de forma mais latente, as empresas lideradas por elas. Assim, o setor terciário ganha mais versatilidade.         Portanto, urge que medidas sejam tomadas a fim de colaborar com o empreendedorismo feminino, no Brasil. Sendo assim, é preciso que emissoras de televisão, importantes ferramentas na construção da opinião pública, enalteçam o valor da mulher e as variadas funções profissionais que ela pode assumir na sociedade, através do desenvolvimento de propagandas veiculadas em suas programações. Desse modo, o machismo poderá ser diminuído. Somado a isso, é preciso que a sociedade civil, comunidade capaz de provocar mudanças na cultura de um povo, se organize para prestigiar empresas lideradas por mulheres, por meio da realização de campanhas feitas nas redes sociais, com o intuído de que essas se estabeleçam no mercado. Logo, mais exemplos, semelhantes ao de Joy Mangano, serão vistos na Nação Brasileira.