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Enviada em: 16/07/2019

Elisa Saitovitch, em seu livro colaborativo sobre Mulheres na Física, retrata uma realidade hermética para as mulheres: elas estão em maior número nas universidades, porém não coordenam os grupos de estudo científicos. Tal fato se dá pela dupla jornada levada pela mulher marcada entre estudo e afazeres do lar. Segundo pesquisa feito pelo O Globo, quando as mulheres avançam em suas carreiras, diminui-se seus interesses pela ciência.       Seguindo a exegese de Saitovitch, pode-se observar que o brasil carece de incentivo a jovens mulheres para que possam seguir carreiras destoantes das estabelecidas pelo conservadorismo, as quais apoiam-se em sentidos afetivos como enfermagem ou pedagogia. Ao escolher carreiras assentes com a presença massiva de homens, como engenharia, elas enfrentam discriminação e desconfiança.        A educação dessas mulheres, que posteriormente podem se tornam empreendedoras, é conteúdo decisivo para o crescimento pessoal e financeiro delas. Acicata-las em direção a liderança é, ao mesmo tempo, garantir a manutenção de um futuro esperançoso para as meninas que irão se espelhar nesses exemplos.      A relevância da presença das mulheres simboliza uma sociedade moderada pela equidade entre gêneros que privilegia a visão de progresso. No entanto, esse não é o único motivo delas estarem presentes; outros motivos asseguram-se na grande capacidade das mulheres em serem empreendedoras. A cultura contribuiu decisivamente para que suas contribuições fossem abafadas e que, muitas vezes, nem mesmo fossem discutidas na história da humanidade.          Assim sendo, a família é peça importante no incentivo das meninas e na garantia de uma educação de qualidade, bem como é também dever do Estado oferecer essa educação. O MEC junto ao ensino fundamental e médio pode oferecer oficinas de estudo sobre empreendedorismo para mulheres na tentativa de asseverar que tenham as oportunidades.