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Enviada em: 26/07/2019

Antes de mais, é importante conhecer o contexto social e o enfrentamento feminino contra o empoderamento masculino. O incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist em 1911, foi um grande exemplo da repreensão contra as mulheres, jovens imigrantes que trabalhavam 14 horas por dia costurando vestuários, foram todas mortas em um avassalador incêndio, sem ao menos chance de defesa contra as chamas, logo após esse incidente, a luta por melhores condições de trabalho, assim como igualdade nas oportunidades ganharam força, sendo prologada até o século XXI e sempre intensificando essa luta.           O empreendedorismo é o combustível para o crescimento econômico, criação de empregos e geração de prosperidade em um país, sabendo disso o governo brasileiro criou vários planos de incentivos para o MEI (Microempreendedor individual), todavia não há nenhum programa para incentivar o empreendedorismo feminino, inquestionavelmente mostrando a falta de infraestrutura e recursos os quais as mulheres passam quando estão montando seu primeiro negócio, além disso, mostrando a falha organizacional no artigo 966 do Código Civil Brasileiro, a que se refere sobre o qual todos os empreendimentos perante a lei, deve prevalecer igualdade sobre as oportunidade de crescimento. Infelizmente na sociedade brasileira as empresárias estão sendo mais questionadas do quer realmente ajudadas, sendo sempre predominado o estereótipo machista.              Outro fato que deve ser questionado é a educação social que é alienada as mulheres. Fazendo uma análise cultural, as mulheres são vistas como a única responsável pela casa e a criação moral dos filhos, sendo os dados mais recentes do Instituto Patrícia Galvão, 64% das mulheres cumprem uma rotina exaustiva de trabalho e serviços domésticos, ou seja, a jornada das mulheres são visivelmente maiores do que as dos homens, consequentemente demonstrando um problema cultural. Nesse contexto, é inaceitável um país que tem sua constituição baseada na igualdade sem nenhuma distinção, não buscar formas alternativas de quebrar esses paradigmas sociais.              Torna-se evidente, portanto, que os planos de incentivos ao MEI, devem ser reestruturados, o Governo Federal deve criar programas exclusivamente para as empreendedoras femininas, buscando sempre a inclusão feminina no mercado financeiro, além disso, precisamos com o auxílio do Ministério da Educação e da Tecnologia, mudar esse pensamento inadequado sobre o papel da mulher na sociedade, por meio da educação, novos livros, revistas e palestras devem ser implementados para demonstrar a luta das mulheres pela sua valorização, e assim criando uma sociedade mais igualitária.