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Enviada em: 25/08/2019

NeoBussiness     Principalmente a partir do século passado a luta das mulheres por direitos e posições sociais predominantemente exercidas por homens, passou a se tornar mais significativa e a obter valiosas conquistas, como o direito ao voto. Atualmente essa luta se situa em outras áreas, dentre elas a representatividade do empreendedorismo feminino que cresceu vertiginosamente no Brasil nos tempos recentes, todavia ainda há um forte preconceito relacionado a figura do empreendedor que na visão de muitos aparece como um homem de rouba formal, esse imaginário torna árduo as mulheres conseguir apoio e contatos necessários para fazer crescer um negócio ou uma ideia inovadora.     Nesse sentido, é de vital importância debater os motivos desse preconceito, que tem em suas origens a visão social consolidada do papel da mulher na sociedade patriarcal, que é de dona de casa, ou seja, que o homem deve ser o responsável por prover o sustento e ser o chefe da família e a mulher deve cuidar da casa e dos filhos, devido à essa visão antiquada de posição social, é estranho às pessoas ver uma mulher empreendedora, que provem o sustento da família, inclusive as vezes do próprio marido. No início de 2019 foi feita uma reportagem pela Rede Globo em comunidades no Rio de Janeiro, eles mostraram pequenas oficinas de costura feitas por mulheres da região para atender as demandas locais.      Outrossim, é de suma importância debater o potencial que as mulheres trazem com suas ideias e maneiras aos negócios, elas possuem um viés diferente, com ideias inovadoras de negócio que o viés masculino não vê , desse modo elas agregam com soluções novas, também vale ressaltar que diversas pesquisas demonstraram que as mulheres são mais sensíveis aos sentimentos e emoções que os homens, isso permite à elas identificarem problemas mais rapidamente e tomar decisões mais precisas para cada situação. Durante a crise de 2008, diversos bancos menores do Cánada que tinham em seu comando mulheres, se precaveram contra os efeitos da crise das hipotecas.     Em suma, é de grande relevância a atuação da mídia televisiva e de revistas ao criar propagandas a favor do empreendedorismo feminino, por meio do convencimento quanto a importância  da participação das mulheres nos negócios e estimular a concepção de novos modelos de "bussiness", a fim de tornar mais democrático esse espaço e não só a mídia televisiva mas também as pessoas que usam redes sociais devem se organizar e estimular, por intermédio da narração de histórias de sucesso e da ajuda com divulgação às empreendedoras que começaram recentemente, para que assim mais uma conquista seja adquirida por elas nessa luta que está em curso a séculos, que ainda vai continuar.