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Enviada em: 29/08/2019

Criada em 1941 para quadrinhos da DC Comics, A Mulher Maravilha era apresentada como um referencial independente e forte do sexo feminino, quebrando paradigmas do que era pouco presente naquela época. Fora da ficção, as mulheres vêm numa constante ascensão de independência na relação social e econômica atual no Brasil; entretanto, hodiernamente, mulheres que tentam quebrar tabus e serem independentes, são alvos de preconceito e até crimes, porém seguem firmes, uma vez que, ao encontrar a independência se veem completamente realizadas.         Antes de tudo, deve-se considerar inaceitável a presença de constrangimento ou preconceito moral a uma mulher por conta de sua posição econômica/social, principalmente num momento em que há tantos exemplos de mulheres donas de si e empreendedoras bem sucedidas. A empresária Sylvia Design é um exemplo a ser seguido; de origem humilde no interior do Ceará, buscou sua independência, e com muito esforço foi de empacotadora à um dos maiores nomes no ramo empresarial do Brasil. A sociedade feminina se vê cada dia mais presente na camada empreendedora e econômica no país, e ter exemplos como o da empresária descrita é capacitador e encorajante à elas, uma vez que, muitas mulheres ainda se encontram na condição de dependência financeira e desejam  ter sua autonomia, que parece estar tão distante.      De acordo com o levantamento mundial Global Entrepreneurship Monitor 2017, que no Brasil é realizado em parceria com o Sebrae, mais de metade dos novos negócios abertos em 2016 foi fundada por mulheres. Elas são mais escolarizadas do que os homens empreendedores e atuam, principalmente, no setor de serviços. “A taxa de empreendimentos iniciados no país, desde 2007, oscila entre 47% e 54% para homens e mulheres. Em 2016, a taxa foi de 48,5% para homens e 51,5 % para mulheres”, afirma a especialista em empreendedorismo Hilka Machado, professora da Universidade do Oeste de Santa Catarina. Sinal de que o número de homens e mulheres interessados em empreender é proporcional há anos.         Portanto, fica evidente a necessidade de apoio do Estado e da sociedade em relação ao empreendedorismo feminino. Assim, será importante que a mídia brasileira, com sua tamanha influência, diante de pesquisas e índices, evidencie o quão importante está tornando-se o empreendedorismo feminino no país, atiçando assim, o apoio do poder público e principalmente do Ministério da Educação e Cultura (MEC), que por sua vez, apresentará uma emenda pública de apoio a pequenas e médias empreendedoras, disponibilizando-se a tornar cada vez maior, a parcela de participação feminina na economia ativa do país.