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Enviada em: 02/09/2019

O filósofo Platão, em seu livro "A República" expôs que mulheres tem extrema capacidade de exercer cargos dentro de uma Cidade-Estado, inclusive de chefia. Analogamente, essa tese assemelha-se à importância do empreendedorismo feminino na sociedade brasileira, uma temática que alcançou notoriedade no corpo social contemporâneo. Entretanto, ainda há impasses a serem superados. Nesse sentido, é necessário analisar tal problemática intrinsecamente ligada à contextos históricos e ao machismo que perdura entre a população.     Mormente, é importante considerar que, mesmo com a modernidade, o mercado de trabalho continua a favorecer o sexo masculino. Esse fato é comprovado pelo levantamento feito pela revista Exame, o qual aponta que as empresas que são abertas por mulheres tendem a ter a "vida" curta e fecham, em média, em 3 anos. Inegavelmente, fica claro que a competência do sexo feminino é subestimada e considerada inferior a dos homens.     Outrossim, o conceito machista de que mulheres são feitas para serem "donas de casa" permanece introduzido na sociedade. Nesse contexto, valida-se o pensamento da filósofa Simone de Beauvior, ao mecanizar que "o homem é definido como ser humano e a mulher, como fêmea". Enfim, é indispensável uma mudança de valores na coletividade para transpor as barreiras criadas por esse contexto histórico patriarcal.     Diante dos fatos supracitados, medidas são necessárias para amenizar o quadro atual. Logo, torna-se fundamental uma ação conjunta entre Governo Federal e Ministério da Economia, na qual esses, por meio de palestras e cursos gratuitos, orientem as mulheres a investirem no empreendedorismo. Com a finalidade de auxiliá-las a terem mais confiança para se dedicarem a tal ofício. Assim, o empreendedorismo feminino será realmente valorizado no Brasil.