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Enviada em: 12/06/2019

Escrita. Impressa. Fotografia. Era Digital. As 4 fases pertencem, respectivamente, à Revolução Comunicacional. A Era Digital é atual, compete à ela a função de agilizar e globalizar as informações. Nesse aspecto, está inserida a internet, fenômeno virtual responsável por não só massificar os acontecimentos, mas também por democratizar o conhecimento. Porém, a difusão dessa ferramenta corroborou, infelizmente, para o aumento da intolerância e para a exclusão digital. Diante disso, nota-se o enfraquecimento do poder de integração dos meios de comunicação no século XXI. Em primeiro plano, convém analisar que o processo de globalização encurtou distância e alargou preconceitos. Para o educador Marshall McLuhan, após o incremento da web na vida dos indivíduos, o mundo passaria por um processo de "Aldeia Global". Conforme tal preceito, as culturas divergentes teriam maior contato entre si, através do meio virtual, fator que ocasionaria na aversão ao diferente. Exemplo disso, é o Massacre de Charlie Hebdo, na França, em 2015, feito por radicais islâmicos, esse acontecimento desenrolou-se por causa de sátiras do jornal francês, "Charlie Hebdo", aos líderes da religião islâmica. Logo, é perceptível que a internet, um dos meios de comunicação, colabora para o acréscimo de intolerância, dificultando a inclusão de povos distintos. Além disso, vale salientar que o poder de integração das mídias é desacatado quando alguns cidadãos não possui acesso aos meios de comunicação ou quando não sabem utilizá-los. Segundo o filósofo Pierre Levy, a exclusão digital decorre de duas razões: a primeira é a socioeconômica,  a segunda é a sociocultural. Sendo assim, quesitos financeiros, oriundos da desigualdade social geram impasses para a aquisição de tecnologias. Por outro lado, a sociocultural é retratada quando o indivíduo não possui conhecimento para manusear algum aparelho tecnológico. Então, essas razões implicam na exclusão digital, a última é encarregada por impedir a integração dos meios de comunicação. Portanto, é mister que o Estado tome providências para alterar o quadro atual. Para a minimização da intolerância é necessário que a Secretária Especial da Cultura crie, em parceria com o Ministério da Educação, projetos de medidas educativas à respeito da diversidade cultural existente no mundo, distribuindo palestras,à âmbito nacional,em escolas. Com isso, talvez haja conscientização dos nossos alunos e não seja repassada para a próxima geração o legado de preconceito cultural. Novamente, o MEC, poderia atuar em cônjuge com parcerias entre ONG's e Mídia. Tal órgão governamental deveria beneficiar corporações midiáticas, com incentivos fiscais, a fim de que essa divulgasse o trabalho de ONG's pouco conhecidas que cumprem o papel de educar as pessoas mais velhas sobre temáticas tecnológicas.