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Enviada em: 05/08/2019

O desenvolvimento tecnológico no século XXI e, consequentemente, dos meios de comunicação, aproximou os usuários do meio virtual e os distanciou da convivência em sociedade. Segundo Jhon Thompson, "as tecnologias da proximidade", como, por exemplo, a televisão e a internet são as responsáveis por este fenômeno de fragilizar as relações sociais. Na atualidade, a dependência dos meios tecnológicos limitou o desenvolvimento das relações humanas e culminou numa sociedade mais individualista e introvertida.       Em primeira análise, observa-se que a reclusão dos usuários ao meio digital tornou as relações sociais insignificantes, devido ao controle dos relacionamentos humanos através da tecnologia. Estes meios de comunicação contribuem para uma sociedade mais alienada e que atende aos objetivos das grandes corporações no quesito relacionamento. Segundo o filósofo e sociólogo, Zygmund Bauman, as relações líquidas, na modernidade, criaram vínculos humanos superficiais e instáveis, devido a transformação da mente humana para mais individualista.   Ademais, o apego aos meios de comunicação culminou no desenvolvimento de indivíduos dependentes da tecnologia e da integração dos meios de comunicação. Desta maneira, houve um aumento significativo no número de casos de pessoas com doenças psíquicas, como, por exemplo, a depressão e a síndrome do pânico. Diante disso, há a diminuição intensa do vínculo social entre os indivíduos.     Conclui-se, portanto, que os meios de comunicação no século XXI possuem a importante função de manter o mundo globalizado, mas o mau uso dos mesmos podem transformar a sociedade de maneira negativa nas relações humanas e na saúde mental. É dever das mídias sociais o desenvolvimento de políticas sociais que integrem a sociedade e promova o desenvolvimento seguro dos relacionamentos pessoais, através da criação de grupos e propagandas que incentivem o uso adequado da tecnologia, promovendo, então, a integração social no meio digital.