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Enviada em: 21/08/2018

Durante o Estado Novo, Getúlio Vargas criou o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), da qual pretendia influenciar o pensamento da população através do poder midiático. No entanto, o aperfeiçoamento dos meios de comunicação vem ocasionando a manipulação e alienação de massa. Inegavelmente, persuadindo a população por meio de campanhas publicitárias e ligado ao discurso propagado. Desse modo, é imprescindível se discutir e criar ações sobre a problemática, afim de amenizar o domínio exercido pela mídia.    Em primeiro lugar, é cabível analisar que a manipulação midiática advém da falta de imparcialidade difundida por diversos órgãos da imprensa. De acordo, com David Hume, a imparcialidade é um mito, visto que a mídia é composta por pessoas, e pessoas são providas de interesses subjetivos, os quais repercutem em tudo o que produzem. Nesse sentido, a manipulação surge como uma forma de satisfazer interesses e de manifestar em distinção vocabular, destaques a determinadas notícias e indução do público. Tal situação, pode gerar graves problemas, por exemplo a alienação e retroceder o senso crítico do público.     Ademais, não podemos ver a mídia apenas como um meio de transferir informações, mas também como uma máquina capitalista que visa o lucro, a chamada Indústria Cultural. Por exemplo, por meio de pesquisas ela mostra exatamente aquilo que o telespectador que vê ou deseja, tratado- os como consumidores e não meros telespectador impondo assim sua opinião. Além disso, os meios de comunicação estabelece padrões como, modo de vestir, do que se alimentar, o corpo “ideal” e muitas vezes até no nosso modo de agir por meio de telenovelas, séries e filmes. Desse modo, gera uma sociedade conformista modulada de acordo com que a mídia sensacionalista transmite.    Fica claro, portanto, que o poder de propagação da mídia veicula-se a interesses capitalistas. Cabe, então, a inserção de projetos educacionais e culturais à população, incentivando o debate sobre os reflexos da persuasão de nossos costumes, a fim de que os indivíduos não sejam moldados por valores mercantis. Ademais, os meios de comunicação devem se responsabilizar pelo conteúdo transmitido e atuar em produções que estimulem o interlocutor a questionar sobre valores arcaicos e propague valores éticos e democráticos. Assim, a reformulação do papel da mídia possibilitará à sociedade maior empoderamento de suas ideias e hábitos.