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Enviada em: 24/08/2018

Com as modificações geradas na sociedade a partir das revoluções industriais e suas consequências no modo de vida, surgiu a crescente necessidade de manter a população informada sobre os atuais acontecimentos. Surge dessa necessidade, os diversos meios midiáticos que tem como função principal a transmissão de notícias de forma direta e imparcial. Todavia, a mídia tem se tornado cada vez mais um instrumento de manipulação ideológica e impulsora do consumismo.   Em primeira análise, é válido ressaltar o papel fundamental da mídia no mundo contemporâneo, para a propagação de manifestações de direitos civis. Assim como a primavera árabe que teve sua ideologia compartilhada por diversos meios midiáticos e ajudou na conquista de uma maior democracia para a população árabe.   Em segunda análise, pode-se destacar o uso antiético da mídia como forma de propagar a notícia de forma parcial, favorecendo algum dos lados e gerando como resultado a incapacidade da população de formar uma opinião completa sobre determinado assunto. Exemplo dessa parcialidade midiática é a propagação crescente de fake news com o intuito de difamar determinada pessoa ou simplesmente conseguir maior audiência.   Urge, portanto, a necessidade de uma intervenção governamental não-partidária para controle e fiscalização da veracidade e imparcialidade da mídia. Essas ações estatais devem ser concretizadas por meio de leis que reprimam a manipulação da mídia com multas, chegando a resultar em penitência em casos extremos, para que assim a democracia perfeita se torne cada vez menos um objetivo utópico.