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Enviada em: 05/11/2018

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa desinformação gerada pelas principais redes sociais, por meio de filtragens, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática. Nesse sentido, convém analisar as principais consequências de tal postura para esse público.      Em primeiro lugar, é indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. Tal fato se reflete nos escassos investimentos governamentais em verificação de conteúdos expostos pela rede e em melhor suporte físico, medidas que tornariam a busca pelo controle social cada vez mais enfraquecido.    Outro ponto relevante, nessa temática, é a grande dependência da sociedade pelas mídias digitais, que age como impulsionador do problema, uma vez que a maior parte da população se recusa a se desligar das redes por longos períodos de tempo, facilitando, dessa forma, a doutrinação por parte dos gigantes das internet. Assim, uma mudança nos valores da sociedade é essencial para transpor as barreiras à obediência influênciada.     É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem a construção de um mundo melhor. Para que isso ocorra, o Estado, que tem como função buscar o bem comum, deve investir em propagandas publicitárias e em contratação de proficionais qualificados que busquem informar, deixando o ambiente digital cada vez mais transparente, mostrando os riscos e perigos do mundo digital, para que as pessoas, independente da idade, não sejam restritas à realidade, e dessa forma, não serão "controladas". A fim principalmente de que o tecido social se desprenda de certos tabus, para que não viva a realidade das sombras, assim como na alegoria da caverna de Platão.