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Enviada em: 06/11/2018

Desde os primórdios de sua existência, a exemplo das ferramentas da era neolítica, o homem busca meios de facilitar o seu trabalho. Nesse contexto, mediante revoluções tecno-científica, encontra-se uma bilateralidade no meio informacional. Se por um lado a internet oferece diversos benefícios no papel laboral, por outro, manipula e nós torna dependentes da mesma.     Em primeira instância, vale salientar que durante a Era Vargas, em 1937, ocorreu o "Plano Cohen": movimento comunista que tinha como objetivo difundir notícias falsas para a manipulação dos indivíduos alienados. Desse modo, análogo aos fatos supracitados, muitas empresas com o objetivo do crescimento econômico, dissemina nas redes sociais várias técnicas de publicidade a fim de atingir e convencer a massa telespectadora.      Entretanto, segundo pesquisa feita pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), mais de 40% dos indivíduos afirmam que já foram influenciados por sites a comprar determinado produto. Destarte, é importante ressaltar que não só apenas os adultos que usam a internet, o público infantil também é alvo de constante manipulação devido a sua baixa concepção dessas mazelas sociais, visto que, na música de Cássia Eller - "É que sou criança e não conheço a verdade" - é evidente a inocência juvenil para lidar com tais atos.     Fica evidente, portanto, que devido grandes evoluções nos meios digitais, tornamo-nos, inconscientemente, escravos da tecnologia. Contudo, cabe às escolas, junto com as famílias, intensificar debates com os alunos acerca da enorme influência na internet, para que desde cedo saibam driblar essa problemática. Outrossim, faz mister que o Governo Federal, em parceria com o Poder Judiciário, crie leis que criminalize atos que ultrapassem a democracia informacional. Assim, os grilhões da escravidão moderna serão rompidos da sociedade.