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Enviada em: 07/11/2018

Entre as décadas de 80 e 90, o mundo assistiu à disseminação da internet, transformação que revolucionou os conceitos de comunicação e interação em todo mundo. No entanto, um aspecto negativo dessa difusão, é fácil manipulação de dados, em favor das classes dominantes, uma vez que são detentoras de tais veículos informacionais. Nesse sentindo, o problema permanece intrínseco à realidade do país, seja pela passividade governamental, seja pela fragilização educativa.              Convém ressaltar, a princípio, que o Brasil é um dos países mais conectados do mundo, cerca de 64,7% dos brasileiros, com mais de 10 anos, utilizam a internet, conforme o Instituto de Geografia e Estatística. Portanto, diante desse expressivo número, é indubitável que uma porção significativa da população, encontra-se exposta à notícias, filmes e programas, cujo controle de dados, permite à padronização cultural e, por conseguinte a consolidação dos valores dominantes, bem como o estímulo ao consumismo. Consoante ao pensamento de Johann Goethe, a maior necessidade de um Estado é a de governantes corajoso. Logo, sob esse viés, é cabível ao Estado atenuar o controle de dados e desestabilizar a indústria cultural.               Ademais, outro fator que auxilia na perpetuação da problemática é a fragilização educativa. Tendo em vista que o universo imediatista globalizado, utiliza todos os mecanismos, imorais ou não, para prender as pessoas. Que ao passo que dam a falsa impressão de praticidade e comodidade, incutem o consumismo nos indivíduos. Entretanto, de acordo com a ideologia de Gustave Flaubert, a vida é uma constante mudança. Portanto, percebe-se a importância do fortalecimento educativo, já que assim, dificilmente as investidas manipulatórias da internet surtirão efeito.                           Dessarte, com intuito de reduzir a manipulação  comportamental pelo controle de dados da internet, é mister a tomada de medidas. O Executivo federal deverá o fim dessa ignóbil conjuntura. Isso poderá ser feito mediante a criação de uma lei que proíba os sites de serviço de solicitar dados pessoais dos internautas, bem como proibir a mensagens de vendas. Para tano, deverá também fortalecer a educação cidadã, para que que não disponibilizem informações pessoais em excesso nas redes. A fim de dificultar o controle de dados. Assim aumentam as chances de construir uma sociedade autêntica.