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Enviada em: 12/11/2018

A revolução tecno-científica-informacional, intensificada no século XXI, com a internet, possibilitou o acesso a serviços e ideias. Entretanto, esse meio virtual não é democrático quando relacionado ao direito de escolha o qual manipula grande parte de seus usuários. Visto que influencia as ações humanas e dessa forma, molda parcelas mais vulneráveis da sociedade, no qual restringe a compreensão da heterogeneidade nesse meio.   Em primeiro plano, há uma coerção das empresas virtuais sobre os indivíduos. Segundo o filósofo Aristóteles, toda ação visa um bem, com essa máxima ele ratifica o interesse dessas organizações na atual coletagem dos dados de usuários que ocorre na internet. Essa, visa direcionar as pessoas a sites semelhantes, assim aumenta o acesso e o consumo exacerbado de bens comerciais ademais, preconiza a liberdade de escolha.    Outro aspecto que influencia esse contexto, é o alto contato de parcelas juvenis com informações veiculadas nas plataformas digitais. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística, 64,7% das pessoas com 10 anos ou mais utilizaram a internet em 2016. Esse fato, torna-se preocupante, pois é nesse meio que ocorre a disseminação de notícias falsas e o Brasil ocupa o primeiro lugar no hanking mundial de inverdades de acordo com o Instituto Ipsos de pesquisa e inteligência. Dessa maneira, aumentam-se as chances desses puberis, que ainda não possuem senso crítico tão aguçado, em adquirir ideias e praticar ações equivocadas.    Urge, portanto, que os cidadãos usufruam da internet de forma consciente. O ministério de educação, então, deve capacitar os brasileiros, por meio da reformulação da Base Nacional Comum Curricular e introduzir a matéria tecnologia, como também ofertar oficinas a massa populacional, dessa forma, trabalhando em ambas, atividades e elementos que conscientizem e proporcionem a autonomia mediante o meio digital.