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Enviada em: 14/05/2019

Segundo as ideias defendidas pelo filósofo Zygmund Bauman, vive-se atualmente um período de "liberdade ilusória", já que o mundo globalizado não só possibilitou novas formas de interação com o conhecimento, mas também abriu portas para a manipulação e alienação. Assim, os usuários são inconscientemente analisados pelo sistema e lhes é apresentado apenas o mais atrativo. Logo, o fazendo acreditar que está no controle da situação.  De maneira análoga, para o filósofo Noan Chonsky, a mais recorrente das estratégias de manipulação em massa é a distração; como forma de pirotecnia. Consistindo, basicamente, em direcionar a atenção do público para temas totalmente irrelevantes ou fúteis. Destarte, obtém as mentes das pessoas ocupadas para temas imprescindíveis que deveriam estar em pauta para serem refletidas e discutidas em sociedade.  No livro 1984 de George Orwell, é retratado um futuro distópico em que um estado totalitário controla e manipula toda forma de registro histórico e contemporâneo, a fim de moldar a opinião pública. Fora da ficção, é fato que a realidade apresentada por Orwell pode ser relacionada ao mundo cibernético do século XXI: Gradativamente, os mídias e sistemas de inteligência artificial corroboram para a restrição de informações disponíveis, tornando o usuário passivo na escolha.  Paralelamente, esse é o objetivo da industria cultural. Para os pensadores da escola de Frankfurt: Produzir conteúdos a partir de um padrão de gosto, tornando-o homogêneo e, logo, facilmente atingível. Portanto, é mister que o estado tome providências para amenizar essa problemática. Afim de conscientizar a população brasileira a respeito do imbróglio. Urge que o Ministério de Educação crie medidas como campanhas publicitárias em redes sociais, afim de clarificar à massa  a utilizar um "filtro" no que ela absorve das mídias, com o objetivo de acabar com a alienação, passividade e acima de tudo, é claro, a manipulação dos mesmos.