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Enviada em: 01/06/2019

Ao subir ao poder, em meados de 1930, o nazismo garantiu forte influência em virtude do alto poder midíatico. Foi dessa maneira, com o apoio estratégico de fontes informativas, que o ministro da propaganda estatal, Joseph Goebbles, garantiu a forte acensão do "Terceiro Reich" (império) alemão. Sendo assim, não muito longe do fato histórico, constata-se que os setores de infomações sociais ainda exercem importante papel ao influenciar e "modelar" a forma de pensar humana no Brasil e no mundo. Contribuindo, nesse viés, para o ampliação de uma sociedade superficial de reflexões em virtude do "bombardeamento" de notícias, tal como, o crescimento de uma civilização alienada a padrões sociais.   A princípio, segundo Maquiavel, filósofo, o principal meio de um governo despistar crises ou esconder erros é pelo processo de "bombardear" uma série de notícias pela mídia, com o objetivo de não permitir tempo para a sociedade refletir sobre um determinado tema. Dessa maneira, a população não se aprofunda em pautas ideológicas, isto é, as fontes informativas, ao agir por interesses próprios, atuam no avanço de uma humanidade superficial de debates e críticas. Era assim, também, como defendia o sociólogo Zygmunt Bauman em sua obra "modernidade líquida", no qual ele afirmava que os civís contemporâneos estão sempre em um caminho de "vazio interno", no momento em que o consumismo de informações e mercadorias - proporcionado em grande parte pela mídia - faz do homem um ser cada vez menos reflexivo, e, expondencialmente, um indivíduo sem sentimentos e pensamentos sociais.   Ademais, de acordo com a Escola de Frankfurt, os modernos meios de comunicação e informação trazem ao mundo a imposição de padrões em sociedade, tais como, o comportamental. Como gênese disso, encontra-se as propagandas televisivas, que influenciam na forma de uma pessoa ver o mundo, e garantem a essa, durante sua formação de vida, uma visão comum a todos os semelhantes no meio em que habita - isto é, mantém todos em um mesmo padrão de ideia. Exemplo disso, são as propagandas televisivas que trazem sempre uma uniforme maneira ao sexo masculino e femino se portar em palavras e fisicamente frente a sociedade. Assim, a forte propaganda formenta nos cidadãos preconceitos, visto que se algo foge ao padrão, infelizmente é provável que será visto como anormal.   É mister, portanto, que o Governo Federal, disponibilize como incentivo financeiro, por meio do MEC, verbas a ONGs, a fim dessas promoverem palestras periódicas (em horários que não prejudiquem as aulas planejadas) em centro de ensino com o objetivo de ampliarem, nas mais variadas camadas da população, a conscientização no tocante ao poder que os setores midiáticos possuem ao construir e estabelecer as ideias do senso comum na civilização brasileira, assim como consequencia o crescimento do conhecimento crítico não aprofundado, assim como defendia o pensador Bauman.