Enviada em: 07/09/2017

Por meio do surgimento da imprensa por Johannes Gutenberg e da mudança em relação ao viés que deveria ser apenas informativo,os meios de comunicação hodiernos apresentam um grande poderio de alienação.Dessa forma,objetivando a resolução prática da liberdade de pensamento(artigo quinto,inciso IV),cabe ao Estado juntamente à sociedade criar medidas de combate a esse impasse.  É inegável que a mídia contemporânea exerce um papel de alienação nos indivíduos.Dessa forma,apegada nos "fins justificam os meios",ela analisa o que é necessário para ela referente ao "capital smithiano"(patrocinadores,promoção por meio de notícias etc).Sendo assim, reproduz isso ao público,corroborando o conceito já estabelecido por Theodor Adorno em sua Indústria Cultural-por meio de propagandas de Fast-Foods e notícias enaltecendo o meio jornalístico de certas imprensas,por exemplo.   Aliado aos pensamentos maquiavélicos,a imprensa pós-Revolução Francesa representa uma forte companheira daqueles que desejam conquistar ou se manter no poder.Dessa maneira,utilizada também no período pré e durante militar para esses fins acima citados - Jornal do Brasil divulgando notícias antes da consumação do golpe apresentando conteúdo patriota e nacionalista - concomitantemente aos grandes meios de comunicação ao lado do Estado já consumado ditatorial - publicando periódicos afim do governo anti-democrático. Exemplo de quem era contra o Regime Militar - Wallace Simonsen - dono da extinta TV Excelsior - acabou por dar a cabo a sua emissora,devido ao AI-5.Desse modo,corrobora-se a ideia do jornalista Gilberto Dimenstein "as leis brasileiras funcionam somente no papel",precisando,assim,ser revista.   Portanto,é necessário ao Estado simultaneamente ao corpo social tupiniquim a condição de reversibilidade desse impasse.O poder público,por sua vez,deve criar uma lei-por meio do Legislativo-que outorgue a matéria "a mídia e sua influência na mente humana",na qual exponha o maquiavelismo da mesma e amenize o processo de alienação já configurada por Theodor Adorno.Aliado a isso,a sociedade,por meio da criação de fóruns na internet,deve debater a grande influência da imprensa nos processos de consolidação e de hegemonia do poder,para que haja uma ampliação das mídias alternativas dissociadas do "capital smithiano",bem como preocupadas apenas com o desejo de informar.Dessa forma,realizando as medidas supracitadas,o meio social brasileiro poderá desfrutar objetivamente do artigo quinto(inciso quarto) estabelecido na Constituição Federal de 1988,e,consequentemente,se opor ao conceito do jornalista tupiniquim Gilberto Dimenstein.