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Enviada em: 14/07/2017

Consumo e alienação              A partir do desenvolvimento tecnológico que resultou na invenção da televisão, e da criação do DIP – departamento de imprensa e televisão – por Getúlio Vargas, pôde-se notar o poder de influência econômica e política e de proliferação de ideais que a mídia possui. E com o passar dos anos esse poder aumentou gradativamente, chegando ao estado em que se encontra hoje.           O 4° poder tem sido paulatinamente utilizado como estimulante ao massivo consumo de produtos industrializados. E com base no sistema capitalista tem chegado ao ponto de utilizar cada vez mais as crianças como público alvo, pois sabe-se a incapacidade crítica que as tais possuem e a facilidade com que são influenciadas e manipuladas.           Outrossim, a mídia, principalmente a televisiva, é empregada como veículo de imposição de ideais e alienação. Entende-se isso simplesmente no fato de cada canal televisivo ou imprensa jornalística possuir um partido político aliado ou religião e por isso impõem seus pensamentos ao público. E isso acontece de maneira que os atingidos se tornam incapazes de desenvolver um pensamento próprio ou ideologia, assim fazem-se alienado.         Destarte, os três poderes devem criar e aplicar leis ,direcionadas a mídia, como as da Inglaterra e Alemanha que proíbem o uso de conteúdos que possam despertar o desejo de consumo nas crianças e, também, impor ideais e pensamentos. As escolas, sendo o local onde se desenvolve a personalidade das crianças, deve intervir com as matérias de religião e política, em que ambas servirão para ensinar e informar os diversos tipos de religiões existentes e a política brasileira em todo o seu contexto histórico e atual. E os pais como educadores, atuarão como conscientizadores, limitando o desejo de consumo nas crianças e incentivando o desenvolvimento de um pensamento próprio, pois, parafraseando a fala de Max Horkheimer, quanto mais a população de preocupar com o poder sobre as coisas, mais as coisas às dominarão.