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Enviada em: 14/08/2017

Ao fazer uma análise histórica da sociedade, nota-se que, desde o período que ficou conhecido como idade da pedra, no qual o homem começou a conviver e se relacionar com outros homens, fez-se necessário o estabelecimento de meios de comunicação. De pinturas em cavernas até as redes sociais, a sociedade sofreu significativas transformações, e é hodiernamente bombardeada por uma série de informações provindas de meios como o rádio, a televisão e a internet. Entretanto, isso se configura como um problema, visto que a mídia reproduz e estimula diversos padrões e manipula a sociedade através do seu poder coercitivo.    Com o advento da globalização, foi implantado, na maioria dos países, um sistema econômico que estabelece como meta, o acúmulo de capitais. Em virtude disso, diversas emissoras televisivas, como a Rede Globo e a Record, são pagas por empresas privadas para divulgar seus produtos. Consequentemente, cresce, em todo o mundo, o consumo exacerbado, visto que este supre a necessidade humana de possuir bens materiais. Além disso, há um aumento considerável na quantidade de lixo despejada em rios, o que prejudica o ecossistema e a saúde da população.                 Ademais, por ser uma ferramenta de comunicação em massa, a mídia se tornou um meio de reprodução de padrões que são impostos pela sociedade. O padrão de beleza corporal, por exemplo, é seguido por jovens do mundo todo. Por não se adequarem ao que é considerado aceitável, muitos se submetem a procedimentos cirúrgicos e desenvolvem doenças como a anorexia, vigorexia e bulimia.        Infere-se, portanto, que são necessárias ações governamentais e sociais para sanar o problema. O Poder Legislativo deve criar leis que regularizem a quantidade de propagandas veiculadas diariamente na imprensa televisiva, enquanto o Judiciário deve fiscalizar tais leis a fim de punir emissoras que agirem de maneira ilegítima. A escola, instituição formadora de valores, deve desenvolver projetos e palestras relacionados a doenças corporais, estimulando a diversidade e a quebra de padrões. Dessa forma, atinge-se o ideal iluminista, no qual sociedade e estado trabalham de forma mútua por um objetivo: harmonia social.