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Enviada em: 21/08/2017

Somos expostos diariamente a uma grande quantidade de informações que podem interferir no nosso jeito de pensar. Porém, não se deve confiar em tudo o que nos é apresentado pela mídia pelo fato de sempre existir algum interesse por trás do que é exposto.       Um exemplo desse tipo de interesse é quando uma empresa do ramo de alimentos orgânicos noticia, através de algum portal de notícias, que alimentos não orgânicos apresentam um risco para a saúde dos consumidores. Essa empresa tem o interesse nessa notícia para aumentar as vendas de seus produtos e para isso pode omitir informações que não causariam o mesmo efeito. Além disso, essa manipulação pode não ser tão inofensiva assim. Um exemplo de manipulação midiática que obteve resultados catastróficos foi a que ocorreu após a primeira guerra mundial na Alemanha. A população alemã acabou apoiando o nazismo, que resultou na segunda guerra mundial e foi responsável pela morte de milhões de pessoas.       No Brasil a grande manipulação pode ser explicada pelo nosso modelo de educação. O sistema de ensino oficial para o ensino fundamental, médio e superior é pautado no repasse de informações para os alunos que devem ser consideradas como verdade sem questionamento. Isso acaba formando uma população que pensa que grande parte do conteúdo exposto a elas é verdadeiro. As consequenciais disso pode ser mortais, como foi o caso da mulher que foi morta pelos seus vizinhos no Guarujá por conta de um falso retrato falado que estava circulando na internet.       Portanto, para que a população brasileira possa ser mais crítica com o conteúdo que é apresentado pela mídia, o Ministério da Educação deve reformular parte da metodologia de ensino brasileira para que se crie um hábito de questionar sempre o que é mostrado pela mídia. Individualmente, é necessário que cada cidadão pense criticamente sobre as informações que estão ao seu redor e sinalizar para a comunidade quando elas estiverem erradas ou incompletas.