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Enviada em: 30/08/2017

A mídia brasileira, desde o sua formação, em 1808 - data da criação da Imprensa Brasileira - é uma grande formadora de opiniões. Alguns programas brasileiros buscam priorizar o bem da sociedade em suas emissões. Porém, em várias ocasiões ao apresentar uma notícia, mostra apenas a parte que favorece os seus interesses, e de forma manipuladora busca convencer a população.     Semelhantemente, durante a Ditadura Militar, os governantes por intermédio da mídia criaram uma forte campanha nacionalista com a frase  "Brasil, ame-o ou deixe-o". Assim, apresentavam apenas as boas obras e o crescimento econômico que acontecia na época, ocultando todo o caos que era viver em uma ditadura. Atualmente, mesmo em uma República,  é nítido que pouca coisa mudou, haja vista grande parte da imprensa vende-se em troca de altos investimentos, divulgando apenas o que a convém, principalmente, em anos de eleições, em que é claro o apoio da emissoras de TV e rádio a determinados candidatos. É inaceitável que a população tenha que assistir a esse "show" de interesses e se conformem com uma notícia em que retrata apenas o que os grandes "donos" - políticos e empresários corruptos - do país desejam, deixando de lado toda a realidade que necessita ser mostrada.    Todavia, é errôneo esquecer o lado positivo que a mídia representa. Como por exemplo, no quadro "Desaparecidos", do Jornal Bahia Meio Dia, na Rede Bahia, é divulgado fotos e nomes de pessoas desaparecidas, ajudando assim várias pessoas em todo o estado. Existem, também, programas educativos como "Café Filosófico", que debate o comportamento no mundo contemporâneo, e "Conhecendo Museus", que apresenta detalhes dos museus nacionais, ambos na TV Cultura. São programas como esses que influenciam de forma positiva a sociedade, com o alto poder de manipulação que está sobre a mídia, nada mais correto do que usar esses espaços para falar de educação, saúde e assuntos que tragam bons ensinamentos a população.    Levando em consideração esses aspectos, é preciso que a principal exigência venha da população     - pois não é viável que o governo solucione esse problema por conta dos vários casos de corrupção envolvendo políticos e mídia - exigindo o fim do favorecimento de apenas um lado das notícias, por meio de campanhas nas redes sociais, manifestações e até mesmo boicotes a programas desse nível. O Ministério da Educação e o da Cultura devem fazer uma parceria com as emissoras, exigindo programas educativos que tenham a finalidade de manipular de forma positiva a sociedade, oferecendo em troca incetivos fiscais. Além disso, é necessário a criação de uma lei que puna, sem privar o direito de liberdade de expressão, as emissoras que transmitem notícias falsas para se beneficiar.