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Enviada em: 25/10/2017

Durante a Segunda Guerra Mundial, Adolf Hitler utilizou-se de diversos mecanismos publicitários e da imprensa para convencer a população alemã acerca da superioridade da raça alemã. Da mesma forma, nos dias atuais, é notória a influência da mídia no cotidiano do corpo social brasileiro, manipulando opiniões a seu próprio favor e privando, implicitamente, as pessoas da liberdade a que tem direito de acordo com a lei.    Nesse sentido, meios como a televisão e a internet induzem diariamente práticas e visões de mundo a serem seguidas pelas massas, instituindo-as como pré-requisitos para ser aceito socialmente. Dessa forma, modos de ser são impostos e reafirmados por novelas, blogs e Digital Influencers, fazendo com que, principalmente o público feminino, sinta-se obrigado a seguir padrões de beleza inalcançáveis e mudar a própria aparência, o que contribui para transtornos como bulimia e anorexia entre as meninas.    Pode-se ressaltar ainda, a influência dos meios de comunicação na formação de uma opinião política específica dos indivíduos, incentivando o apoio da população a um determinado político. Durante o Estado Novo de Getúlio Vargas, por exemplo, a propaganda relacionada ao seu governo foi preponderante, através do programa Hora do Brasil, o qual divulgava abertamente os seus feitos, fazendo a população acreditar que este era um bom governante. Ademais, o forte conteúdo manipulador das propagandas televisivas possui papel influenciador no consumismo, instigando as pessoas a comprarem de forma exagerada e sem necessidade.    Medidas, portanto, são necessárias para resolver o impasse. De acordo com os sociólogos Theodor Adorno e Max Horkheimer, o conceito de Indústria Cultural remete ao papel ditador de comportamentos dos meios midiáticos. Por esse motivo, o Ministério das Comunicações deve realizar o controle da programação na TV, impedindo a circulação de propagandas apelativas e incentivando a criação de novelas e anúncios que incentivem o combate ao consumismo. Ademais, o MEC deve realizar palestras nas escolas direcionadas aos pais dos alunos, conscientizando-os a controlar  o que o filhos assistem, a fim de evitar sua exposição à alienação da mídia.