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Enviada em: 26/10/2017

Na história, a mídia foi utilizada por regimes totalitários como principal meio de manipular a sociedade através de meias verdades, persuadindo-os afim de justificar medidas fascistas e nazistas a serem tomadas. Na  contemporaneidade, contudo, a mídia ainda é forte influência para o pensamento no Brasil e no mundo. Desse modo, não é conveniente que se negligencie dois fotos que tornam esse veículo de informação uma problemática: a interferência no pensamento e no comportamento humano.    Em primeira análise, cabe pontuar, pelo pensamento de Descartes, que os sentidos enganam, foto este muito presente na atualidade consumista, na qual os indivíduos são, muitas vezes, ludibriados pelos desejos e não agem pela razão. Sob essa óptica, a mídia, conhecendo a fragilidade de seu público alvo, explora a emotividade em suas peças publicitárias em detrimento de pensamentos racionais no que tange a necessidade de adquirir o produto em questão, sendo este veículos, roupas, alimentos ou brinquedos. Dessa forma, é possível afirmar que a mídia estimula o capitalismo e instiga o consumismo desenfreado e inconsciente acometendo adultos, jovens e crianças.    Por conseguinte, convém frisar que novelas, programas de auditório e jornais fazendo parte do cotidiano de muitos brasileiros, estes, que caracterizam o quarto poder, podem exercer manipulação no comportamento dos indivíduos. Uma prova disso está no uso pejorativo dos meios de meios de comunicação em massa, pelo com o uso de "fake news" ou verdades seletivas, fato esse ratificado pelos assessores de Hitler quando mencionam que uma mentira dita mil vezes se torna uma verdade. Nesse contexto, evidencia-se a influência que os formadores de opinião, principalmente nas mídias estatais, possuem sobre a população que adere os fatos sem, majoritariamente, questionar sobre.    Para reverter esse cenário problemático, portanto, é imprescindível que Organizações Não Governamentais (ONGs) atuem, pelas redes sociais, como o "Facebook" e o "Instagram", com projetos de incentivo ao pensamento cético dos brasileiros, realizando estes por meio de debates ao vivo, evidenciando, em cerne, a necessidade de agir contra o consumismo desenfreado e a influência que a mídia promove sobre o pensamento crítico nacional. Além disso, faz-se de suma importância que entidades, como a Organização das Nações Unidas, monitorem, pelo bom senso e não pela censura, os discursos promovidos pelas emissoras de televisão ao público, visando atenuar a influência, quando negativa, como pelo discurso de ódio, dos formadores de opinião. Logo, por caminhos exitosos, paulatinamente, a população fomentará a busca pelo pensamente cético e será atenuado a influência história pejorativa que a mídia pode exercer.