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Enviada em: 11/04/2018

No que se refere ao poder de manipulação das mídias, pode-se afirmar que essa força advém do pacto entre meios de comunicações e empresas que investem pesado no ramo da publicidade. Nesse sentido, as propagandas e as notícias são difusas de formas mais rápidas possíveis, de modo que moldem a forma dos pensamentos e sejam pioneiras.       Em primeiro plano, a mídia deveria ser um meio de entretenimento e informação, entretanto, a alienação de massas têm sido mais rentável e trazendo a tona as estratégias de marketing para promover vendas, dessa forma, propagandas milionárias com função de persuadir tem a finalidade de lucrar em cima do conhecimento pouco aprofundado das pessoas. Segundo o sociólogo Adorno, a mídia cria certos esteriótipos que tiram a liberdade de pensamento do telespectador, forçando em suas mentes imagens muitas vezes errôneas, assim empresas como o Mc Donald's  por exemplo, fazem ofertas de brinquedos e sobremesas com frutas para amenizar a imagem pejorativa dos lanches cheios de gordura satura e conservantes cancerígenos.       Ademais, a espetacularização dos acontecimentos também promovem a alienação das pessoas, levando a imprensa a uma corrida de notícias, sendo elas falsas ou não. Dessa maneira, a revista Veja que vazou o áudio do delator da Lava-Jato Youssef, o qual o próprio doleiro gravou e entregou para tentar desqualificar e parar a operação por falta de sigilo como documentado na série "O Mecânismo" da Netflix, não pensou duas vezes em quase destruir uma das maiores operações contra corrupção da história do país para fazer sensacionalismo com informações de cunho político sem veracidade, e ainda fazer com que um público de âmbito nacional acreditasse na notícia vinculada por ser uma revista "importante", comprovando a teoria do imediatismo das relações sociais de Zygmunt Bauman onde dizia que, o intenso fluxo de informação favorece o conhecimento prévio.       Entende-se, portanto, o Poder Legislativo deve criar uma lei a qual obriga todas lojas de produtos alimentícios a fornecerem as folhetos/tabelas nutricionais de lanches, sobremesas e bebidas (inclusive fast-foods) explicitando substâncias adicionais, tais como conservantes, pois assim facilita um conhecimento mais aprofundado sobre o tema, evitando sua passividade sobre o assunto e futuramente o uso dela,  além disso cabe ao Ministério Público por intermédio de multas, punir difusões de notícias falsas ou sem fontes confiáveis (como um de delator por exemplo) para todos meios de comunicações, assim deixando claro a intolerância por veículos de informações manipuladores e  sensacionalistas. Por fim, com essas ações quebra-se a hegemonia e o pacto entre ambos por meio da justiça e a ajuda de informar os indivíduos para que não sejam usados como manobra de massas.