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Enviada em: 06/05/2018

É indubitável que o poder de manipulação das mídias é frequente ponto de debates, preocupações, intolerâncias e aspectos inferiorizantes no Brasil. Desde a época da Era Vargas, durante a Ditadura Militar, quando o Estado Novo, período em houve uma grande intensificação da repressão, controlava os recursos midiáticos e as propagandas difundidas por esses por meio do DIP (Departamento de imprensa e propaganda), além de propagar de maneira positiva a imagem do presidente Getúlio Vargas e do Governo varguista e, por conseguinte, mudar o pensamento da população, o impasse do manípulamento através dos meios de divulgação de informações persiste. Visto que, hodiernamente, é notório que as notícias e os anúncios influenciam a concepção das pessoas. Pode-se perceber, portanto, que as raízes históricas do poder getulista e a falta de ética da mídia em propagar matérias com intuito manipulativo dificultam a resolução da questão.    Considerando-se a vasta miscigenação de raças e etnias, forte legado do antigo governo totalitarista brasileiro e a ausência de instrução educacional de diversos indivíduos no âmbito Tupiniquim, é de grande percepção e naturalidade que a nação, atualmente, abrigue extensa pluralidade, porém poucas reivindicações no que se refere à capacidade midiática em manipular e propagandear conteúdos de carácter influenciador como propagandas de partidos políticos, os quais, geralmente, apresentam um bom anúncio com os seus futuros projetos convencendo o telespectador por meio de músicas entre outros métodos de influenciação que são os grandes responsáveis por delinear concepções e fomentar a alienação política.    Entretanto, é válido salientar que o caso da dominação dos suportes de informações e publicidade foi muito praticado historicamente, posto que o  comando nazista também utilizou esse meio para impor o regime e mostrar esse de forma positiva aos cidadãos alemães e, ainda mais, sustentar o ódio pelos judeus, persuadindo à denuncia-los se estivessem em algum esconderijo. Nesse ínterim, é possível afirmar que a mídia sempre teve competência para convencer seus ouvintes, inclusive, nos dias atuais.   Convém, desse modo, ao Ministério da Educação promover, com uma parcela dos impostos públicos fornecidos pelo Governo, mais alternativas para as pessoas desprovidas de conhecimento como aulas educacionais em casa feitas por professores, formados também em assistência social, para que, assim, esses não sejam influenciados tão facilmente pela mídia por causa da falta de escolaridade. Ademais, o Poder Público deve exigir que os meios informacionais propaguem campanhas políticas somente em período de eleições, já que outras questões como saúde e segurança precisam ser mais exaltadas. Afinal, um país que já foi tão dominado politicamente pelo regime militar é digno de respeito midiático.