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Enviada em: 06/04/2018

Libertação nacional   Para suprir as Revoluções industriais, quando houve a necessidade da criação do mercado consumidor, e a crescente carência de controle ideológico das massas, as ferramentas midiáticas foram criadas. Atualmente, no Brasil, o poder da mídia tem se intensificado cada vez mais, manipulando a realidade a favor de interesses mercadológicos e políticos. Dessa forma, é urgente que o Poder Público e sociedade civil organizada cooperem a fim de fomentar a liberdade dos brasileiros.    A mídia, não só a brasileira, manipula as massas na busca por suprir as necessidades das grandes produtoras de bens de consumo. Um exemplo dessa manipulação está no patrocínio dos Influenciadores Digitais, oriundos das redes de comunicação em massa, por grandes marcas, fazendo com que estes indivíduos façam propaganda dos produtos recebidos. Afetando principalmente os jovens e adolescentes, essa propaganda estimula o consumo desenfreado desses cidadão que não são educados, nas casas e escolas, sobre o consumo saudável. Logo, faz-se necessário que o Ministério da Educação torne obrigatório o ensino do consumo consciente nas Ciências Humanas, por meio de aulas e exercícios práticos que envolvam toda a família, para que a criança e o adolescente seja imune a manipulação da mídia capitalista por meio de uma análise crítica das propagandas.   Outra área da coletividade onde a mídia manipula as massas em benefício próprio é a política, principalmente por meio dos telejornais, veículos de amplo alcance no Brasil. Prova disso, está nas recentes reportagens televisivas sobre a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Cada matéria veiculada entrega informações isoladas, favorecendo somente os interesses estratégicos políticos das emissoras, sendo praticamente impossível o acesso do cidadão á informação imparcial. Para amenizar tal quadro, o Conselho Superior do Audiovisual deve ser mais rigoroso na fiscalização dos conteúdos das reportagens dos telejornais, por meio da criação de uma junta de jornalistas, que devem ser escolhidos aleatoriamente a cada semestre, para que estes possam julgar a parcialidade das notícias veiculadas e se necessário acionar os Promotores de Justiça do Ministério Público.    Torna-se evidente, portanto, que é preciso a efetiva atuação do Poder Público e sociedade na mitigação do poder de manipulação da mídia brasileira. Nesse sentido, além das medidas anteriormente citadas, a coletividade, representada pelas ONG's de defesa das liberdades individuais deve, com manifestações nas redes sociais e nas ruas, pressionar as grandes empresas da mídia na promoção da liberdade sobre os padrões de consumo e imparcialidade das informações midiáticas, inclusive as televisivas. Afinal, assim será possível a libertação nacional do poder dessas empresas.