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Enviada em: 29/04/2018

Com a diminuição das distâncias proporcionada pela globalização, a disseminação de doenças em escala global tornou-se uma preocupação constante entre a civilização. Desse modo, medidas preventivas são indispensáveis entre as fronteiras que contam com um grande fluxo de pessoas. Entretanto, a eficiência de tais medidas são frequentemente questionadas, e, atualmente, são foco da descrença de muitos indivíduos devido a diversos fatores.    A tecnologia, nesse aspecto, proporciona um espaço para a disseminação de notícias falsas sobre as medidas preventivas e prejudica o combate de doenças históricas. As redes sociais, assim, apesar de serem importantes para a vinculação de informação, também facilitam a circulação de relatos falaciosos acerca de vacinas como a de febre amarela, por exemplo. Neste caso, a dispersão de notícias exageradas sobre os efeitos colaterais, ocasionam baixa adesão à campanha e tornam maior a frequência de uma doença que já fora preocupação da saúde pública em torno do começo do século XX e retornou ao convívio brasileiro.    Além disso, a descrença no potencial contagioso de doenças é outro fator que influencia o reaparecimento das enfermidades. Sob essa perspectiva, os jovens são os mais prejudicados por tal modo de vida, ao passo que prezam mais pelo prazer momentâneo do que pela prevenção. Tal atitude, segundo a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo foi responsável por um aumento de 603% nos casos de sífilis na região.    Para alterar tal situação de descrença, é necessária uma grande campanha conscientizadora. Assim, cabe ao Ministério da Saúde a vinculação de vídeos e banners em diversas mídias sociais , de modo que atinja um público variado e reforce a importância da adesão dos cidadãos em campanhas preventivas para a erradicação de doenças comuns na realidade do país. Além disso, é necessária a ampliação da distribuição de preventivos em espaços frequentados por jovens, como bares e faculdades, a fim de diminuir a disseminação de DST'S. Com tais ações, é possível alterar os índices de reaparecimento de doenças e controlar as enfermidades que assolam o cotidiano brasileiro.