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Enviada em: 21/07/2018

Doenças erradicadas são aquelas que a sociedade conseguiu extinguir. Com o avanço da medicina e a criação de vacinas e remédios, muitas patologias acabaram sendo aniquiladas. Porém, muitas acabaram voltando, seja por conta da população ou por negligência do Estado. Com isso, torna-se imprescindível o debate acerca do tema. Em primeiro lugar, uma parcela dessas doenças que acabam retornando, tem-se a própria população como culpada. Deposição de lixo em lugares impróprios e falta de higiene são uma das principais causas para esse retorno. Outro motivo que também deve ser citado é a resistência em tomar vacinas por uma parte da população. Isso se deve ao fato de que algumas pessoas acabam espalhando noticias falsas em relação à essas vacinas, e quem acredita acaba não tomando a vacinação. Em segundo lugar, o Estado também tem uma porcentagem de culpa em relação à reemergência dessas enfermidades. O caos na saúde pública de alguns países faz com que seja mais difícil a total erradicação e o retorno dessas doenças, devido à má distribuição do medicamente necessário para curar os indivíduos. O Brasil, sendo um país tropical e em desenvolvimento, algumas patologias acabem se tornando mais propensas a se alastrarem pelo território nacional, devido ao fator climático e social. Com isso, temos um retorno sazonal de doenças como a dengue, malária e febre amarela. Essas enfermidades acabam não sendo tratadas da maneira adequada, pois o governo não está preparado para a total erradicação delas, tanto na questão estrutural, quanto na orçamental. Dessa forma, percebe-se que, além da busca por uma higiene melhor, o cidadão deve procurar ir atrás da confiabilidade da fonte em que são emitidas boatos em relação à vacinação. Já por parte do Estado, deve-se criar uma lei para exigir a regularidade na carteira de vacinação por partes de escolas, creches e empregos. Além de aumentar a fiscalização e multar quem ejetar resíduos em lugares inapropriados, dificultando assim a formação de um ambiente propício para que patógenos se proliferem.