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Enviada em: 23/04/2018

Nos últimos anos diversas doenças que já foram erradicadas, ou apresentavam número de casos irrisório, têm ressurgido no Brasil. Isso evidencia a necessidade de constante vigilância e trabalho de conscientização populacional, de modo a efetivar o direito à saúde, um dos fundamento da Declaração Universal dos Direitos Humanos.       Quando uma doença não se encontra em períodos de ápice e, por conseguinte, seus efeitos apresentam pouca visibilidade, há uma gradual redução do nível de cuidados para com essa. Isso ocasiona, em geral, aumento do número de infecções após certo tempo, de modo a estabelecer um ciclo. Logo, entende-se que a contenção de doenças deve ser um processo contínuo inclusive quando essas encontram-se aparentemente erradicadas, visto que podem estar apenas em latência.       Outrossim, a febre amarela urbana foi controlada pela ação do médico Oswaldo Cruz, no século XX, através do extermínio do mosquito vetor dessa. Porém, após o fim da intervenção governamental com esse fim, aquele ressurgiu no país e passou inclusive a transmitir novas doenças, como a dengue. Observa-se, portanto, que a população, quando não incitada, descontinua o processo preventivo, visto que, em muitos casos, é incapaz de compreender a imprescindibilidade desse.       Para evita o ressurgimento de doenças previamente erradicadas é necessário, portanto, ação contínua preventiva. Para isso, o Ministério da Saúde deve tornar as campanhas de vacinação permanentes e criar programas de informação da sociedade, através dos agentes de saúde, de modo a torná-la ciente dos riscos de doenças que não se encontram em epidemia. Assim, garante-se que ocorram menos surtos, além do controle efetivo desses, em total acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos.