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Enviada em: 25/04/2018

Em meados dos anos 2000, aumentou consideravelmente o número de pessoas que têm acesso à internet no Brasil. Nesse momento, teve-se a impressão de que as informações seriam passadas com maior velocidade à população e que isso seria benéfico a vários setores da sociedade, inclusive na ampliação do conhecimento das medidas profiláticas e no combate às doenças controladas no país. Entretanto, passados cerca de 10 anos, algumas enfermidades endêmicas voltaram a aumentar o número de doentes, causando diversos malefícios às pessoas e ao Estado como todo.   Sabe-se que a principal causa do aumento no número de enfermos atingidos por doenças antes controladas é a não adoção por parte das pessoas de medidas profiláticas, onde o maior motivo é o baixo fornecimento de informações dessas medidas por parte do Estado. Entende-se que a profilaxia é o conjunto de ações que devem ser tomadas para evitar a contração das doenças. Logo, a adoção dessas medidas pela população é extremamente importante, visto que é a maneira mais barata, simples e eficaz no combate às enfermidades.   Além disso, o baixo investimento do governo brasileiro em educação e pesquisas científicas apresenta-se como limitador ao combate às enfermidades. Nesse sentido, a escassez de estudos impede o desenvolvimento de vacinas e outras medidas que poderiam manter baixos ou anular o número de enfermos que sofrem de doenças antes erradicadas. Portanto, para que as enfermidades sejam excluídas ou permaneçam endêmicas no Brasil, a ação do Estado é fundamental, informando as pessoas e aumentando os investimentos em educação.   Como consequências causadas pelo reaparecimento de doenças antes erradicadas, destacam-se os prejuízos à saúde da população, a queda dos níveis de bem-estar dos enfermos e o aumento dos gastos públicos no setor da saúde. Esse aumento ocorre porque na maioria das doenças os tratamentos são mais caros que as medidas profiláticas.   Portanto, conclui-se que o reaparecimento de doenças erradicadas é um problema da sociedade brasileira e que o Estado, na maioria das vezes não tem sido eficaz no combate a essas enfermidades. O governo brasileiro deve criar novas propagandas em TV, rádio e internet que demonstrem, através da participação de especialistas de saúde pública quais medidas devem ser realizadas para evitar cada doença que esteja tornando-se epidêmica no país. Além disso, o Estado deve aumentar a porcentagem do PIB destinada à educação, possibilitando maior número de pesquisas. Com essas ações, as medidas profiláticas serão mais adotadas e os estudos indicarão novas formas de combater as doenças, diminuindo o número de enfermos e melhorando tanto a saúde quanto a economia do Brasil.